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E o Benfica é campeão: águias vencem no João Rocha e reconquistam título de hóquei (1-3)

Tiago Alexandre
O Benfica é campeão de hóquei pela 24.ª vez
O Benfica é campeão de hóquei pela 24.ª vezSL Benfica
A frase mais entoada pelos adeptos encarnados nos últimos dias vai continuar a ecoar-se. Sete anos depois da última conquista, o Benfica venceu em casa do Sporting pela primeira vez num jogo de playoffs e sagrou-se campeão nacional de hóquei em patins. Para a história ficam os golos de Gonçalo Pinto (2) e Lucas Ordóñez.

Depois de nove meses de competição e muitos jogos, chegámos este domingo ao primeiro jogo decisivo do Campeonato Nacional de hóquei em patins. Depois de ter vencido as duas partidas disputadas em casa nesta final, o Benfica podia sagrar-se campeão caso vencesse o jogo 4 no João Rocha. Já o Sporting procurava evitar esse facto, levando a série para o quinto e último jogo.

A partida começou a todo o gás, com os internacionais portugueses Pedro Henriques e Ângelo Girão a serem postos à prova logo nos primeiros minutos. Ao minuto quatro gritou-se golo de João Souto mas, alegadamente, a bola não chegou a entrar na baliza. Porém, os sportinguistas tiveram de esperar apenas um minuto para festejar: Nolito Romero recebeu na esquerda, deambulou para o meio e, de meia distância, fuzilou a baliza encarnada.

A magia de Gonçalo Pinto

O Benfica respondeu à passagem da marca dos dez minutos, com Carlos Nicolía a desferir um remate forte da direita e, dentro da área, Gonçalo Pinto a desviar para o golo do empate. A partir daí, o jogo voltou a ficar equilibrado, com ligeiro ascendente para os leões. Todavia, num contra-ataque conduzido por Edu Lamas, Gonçalo Pinto apareceu na cara de Girão e picou a bola sobre o companheiro de seleção, completando a cambalhota no marcador.

Até ao intervalo o resultado não sofreu mais alterações, embora Henriques Magalhães tenha atirado ao poste no último ataque do primeiro tempo - foi a quarta bola enviada aos ferros pelos verde e brancos.

Quem não marca...

A toada manteve-se na segunda parte, desta feita com a equipa de Nuno Resende a apresentar-se ligeiramente melhor e a obrigar Girão a várias defesas na fase inicial. Aos 33 minutos, Nicolía cometeu a décima falta das águias e, na cobrança do livre direto, Pedro Henriques negou o golo a Romero em três ocasiões. O Benfica recuperou imediatamente a bola e, na resposta, Lucas Ordóñez fez o terceiro com um remate cruzado.

Pouco depois foi a vez do Sporting cometer a décima falta. Nicolía reeditou o duelo desta final com Girão, mas desta feita o duelo caiu para o internacional português. Na resposta, Pedro Henriques respondeu com uma grande defesa a remate de Alessandro Verona. No minuto seguinte, Romero cometeu penálti sobre Edu Lamas e o astro argentino voltou a desperdiçar o castigo máximo em duas ocasiões, dado que Girão cometeu uma ilegalidade na primeira.

O campeão voltou

Esse lance manteve a equipa de Alejandro Domínguez no jogo e acercou-se da baliza de Pedro Henriques. A dez minutos do fim, Lamas cometeu falta sobre Romero à entrada da área e viu o cartão azul. Nolito assumiu novamente a cobrança e não conseguiu marcar, atirando ao lado e para defesa do português. O Sporting não aproveitou o power play e o Benfica entrou na reta final a vencer por 1-3 e a um passo do título.

Os encarnados baixaram a linhas e apostaram nas transições rápidas, entregando as despesas do jogo ao conjunto leonino. Depois de tanto sufoco do Sporting, Diogo Rafael apareceu isolado, mas Girão defendeu e continuava a segurar a sua equipa. Gonçalo Pinto ainda introduziu a bola na baliza pouco depois, mas o lance já estava invalidado dado que a bola tocou-lhe no patim.

O resultado manteve-se inalterado até ao fim e o Benfica voltou a festejar no Pavilhão João Rocha, depois de já o ter feito no basquetebol.