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Espanha sem Nadal nem Alcaraz numa Taça Davis com apenas dois Top-10

Edição deste ano da Davis Cup já foi apresentada e decorrerá em Málaga
Edição deste ano da Davis Cup já foi apresentada e decorrerá em MálagaDavis Cup
Os dois tenistas estarão ausentes da fase final da prova, que encerra a temporada de 2022, assim como o sérvio Novak Djokovic. Evento acontece em Málaga, entre terça-feira e domingo, e contará apenas com dois representantes dos dez primeiros da hierarquia mundial.

Excluída da competição por culpa da invasão à Ucrânia, a Rússia de Daniil Medvedev e Andrey Rublev não vai poder defender o troféu da Taça Davis conquistado no ano passado, à semelhança do que aconteceu na vertente feminina, com a disputa da Taça Billie Jean King, a antiga Fed Cup.

Espanha, Croácia, Canadá, Estados Unidos, Itália, Austrália, Alemanha e Países Baixos são as oito seleções qualificadas para a fase final, que não contará com as presenças de Rafael Nadal nem Djokovic, bem como do lesionado Carlos Alcaraz, atual número um mundial. 

Assim, os dois únicos representantes do Top-10 serão Félix Auger-Aliassime (6.º classificado ATP), pelo Canadá, e Taylor Fritz (9.º colocado), pelos Estados Unidos, dois dos jogadores em melhor forma na atualidade e que vêm passando por um intenso final de temporada, já que ambos estiveram nas ATP Finals, sendo que Fritz chegou mesmo às meias-finais da prova vencida por Djokovic.

O croata Marin Cilic (17.º do ranking) será o único vencedor de um torneio Grand Slam presente na Taça Davis, na qual também participarão Denis Shapovalov (18.º) e Francés Tiafoe (19.º).

Espanha confiante num bom resultado

O Canadá e os Estados Unidos defrontar-se-ão nas meias-finais, caso eliminem Alemanha e Itália, respetivamente. A seleção transalpina contará com Matteo Berrettini, mas não terá Jannik Sinner em prova.

Por seu lado, a Austrália enfrenta os Países Baixos e a Espanha mede forças com a Croácia. Os espanhóis jogam em casa, mas o seu encontro coincide com a estreia da seleção de futebol no Mundial-2022, no Catar.

"Preferia ser o número dois ou três espanhol, porque isso significava que eles estariam disponíveis para jogar e nós somos mais fortes com eles", admitiu Pablo Carreño Busta, que ascendeu a líder da delegação espanhola na ausência de Alcaraz e Nadal.

Ainda assim, o jogador, 13.º da tabela, acredita que Espanha pode fazer " um torneio muito bom com Roberto Bautista-Agut (21.º ATP) e, porque não, ganhar outra vez, como em 2019".

"Temos a sorte de ter outros jogadores com nível para ganhar", afiançou o capitão Sergi Bruguera.

Até à final de domingo, cada jogo é composto por dois encontros individuais seguidos de um de pares.