Realizado pela primeira vez em 2011, este campeonato cresceu rapidamente e tornou-se o porta-estandarte dos desportos electrónicos, que em 2025 deverão atingir uma audiência de 1,4 mil milhões de pessoas.
O popular jogo de vídeo consiste em duas equipas de cinco pessoas que competem num campo de batalha para destruir a base do adversário.
A final no estádio de basebol Gocheok Sky Dome, com 16.000 lugares, colocará a equipa local T1, que perdeu a final do ano passado, contra a chinesa Weibo Gaming.
"Sempre que a final do Campeonato do Mundo de LoL se realizou na Coreia do Sul, não nos conseguimos qualificar, mas este ano garantimos a oportunidade de jogar (...) perante alguns adeptos coreanos", disse Faker, membro da equipa T1.
"Espero fechar esta rara oportunidade com um resultado positivo", acrescentou o jogador, frequentemente descrito como o Michael Jordan dos desportos electrónicos, numa conferência de imprensa.
Expectativas grandes
Faker, de seu nome verdadeiro Lee Sang-hyeok, tem como objetivo conquistar um recorde de quatro títulos mundiais com a equipa T1. Também ganhou o ouro com a Coreia do Sul nos Jogos Asiáticos deste ano.
No país de origem, é considerado uma celebridade e os adeptos cantam o seu nome durante os jogos.
No recinto montado no centro da capital para a final, os adeptos, muitos deles vestidos a rigor, fizeram fila para serem fotografados com imagens em tamanho real de Faker e dos companheiros de equipa.
"O meu favorito é o Faker. Ele joga tão bem que fico a pensar como é que ele consegue", disse Park Jeong-hyeon, um estudante de 22 anos que joga o jogo há três anos.
Durante a competição, os adeptos acompanham a ação em ecrãs gigantes colocados por cima dos jogadores.
Os bilhetes para a final em Seul esgotaram-se 10 minutos depois de serem postos à venda, segundo o criador do jogo, a Riot Games. Além disso, dezenas de salas de cinema na Coreia do Sul transmitirão a final em direto.