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Esqui: Hirscher confirma o seu regresso à Taça do Mundo em Sölden, no domingo

AFP
Marcel Hirscher
Marcel HirscherROBIN UTRECHTANP/AFP
O austríaco Marcel Hirscher, agora sob a bandeira neerlandesa, o país da sua mãe, confirmou esta sexta-feira que vai regressar à Taça do Mundo, aos 35 anos, na primeira prova de slalom gigante em Sölden (oeste da Áustria), no domingo.

"É inevitavelmente uma situação com sentimentos contraditórios. Por um lado, há Marcel, o esquiador que quer ser competitivo e o mais rápido possível. E, por outro lado, há este projeto de paixão, estar no início, olhar para baixo e dizer a mim mesmo que é incrível estar lá mais uma vez", explicou Marcel Hirscher num vídeo publicado na conta do Instagram da sua marca de esqui van Deer.

"Decidi-me e disse a mim próprio: 'Faz isso. De volta ao jogo, este jogo que amamos'", acrescentou, com o capacete de esqui na cabeça e um sorriso nos lábios, em alemão com sotaque de Salzburgo.

Marcel Hirscher, que detinha o recorde de maior número de títulos da Taça do Mundo de esqui e que, na altura, esquiava pela equipa austríaca, tinha decidido terminar a sua carreira no final do verão de 2019. Após uma pausa de 2.051 dias, regressará no domingo à equipa da Holanda, país natal da sua mãe.

No início da semana, a federação neerlandesa anunciou que o esquiador regressaria à Taça do Mundo no domingo, em Sölden, mas mais tarde ressalvou que isso só aconteceria se o esquiador se sentisse bem.

A última prova de Marcel Hirscher foi a 17 de março de 2019, em Soldeu, em Andorra, onde terminou em 14.º lugar no slalom, apesar de já ter garantido o seu oitavo globo de cristal, o prémio atribuído ao vencedor da Taça do Mundo e que o esquiador austríaco nunca abandonou entre 2012 e 2019.

Considerado por muitos como o melhor esquiador da história, Hirscher venceu 67 provas da Taça do Mundo, incluindo uma no glaciar de Rettenbach (cinco subidas ao pódio em sete partidas), onde regressará ao circo branco.

Cinco vezes campeão mundial individual (três vezes no slalom, uma vez no slalom gigante e uma vez no combinado) e duas vezes campeão mundial por equipas, o natural de Annaberg, na região de Salzburgo, conquistou dois títulos olímpicos em 2018, em Pyeongchang (Coreia do Sul), no slalom gigante e no combinado.