Estudo confirma hegemonia económica da Premier League, que tem 11 dos 20 clubes mais ricos
O Manchester City é líder entre os clubes mais abastados do mundo pelo segundo ano consecutivo, com 731 milhões de euros, seguindo-se o Real Madrid com 713,8 e o Liverpool, que encerra o pódio, com 701.
Os reds eram apenas sétimos há um ano e superam pela primeira vez nesta lista outro gigante do futebol inglês, o Manchester United, que conta 688 milhões de euros. Para isto, muito se deve a fantástica campanha dos comandados de Jurgen Klopp na última temporada, na qual terminaram como segundos classificados da Premier League e alcançaram a final da Liga dos Campeões, tendo ainda conquistado a Taça de Inglaterra e a Taça da Liga.
Inglaterra tem seis equipas no top-10 e 11 entre as 20 mais ricas do mundo, destacando-se as entradas neste ranking de Leeds, 18.º com 223 milhões, e Newcastle, 20.º com 212, faltando ainda medir o impacto que a compra do clube terá no futuro.
"A superioridade económica da Premier League não corre o risco de ser contestada nos próximos anos", admite Sam Boor, diretor da Sports Business Group da Deloitte, uma vez que "estes clubes continuam a atrair os investidores internacionais".
"A questão, agora, não será perceber se os 20 clubes da Premier League vão integrar o top-30 da Money League, mas sim quando", acrescentou. Atualmente, são 16 os emblemas ingleses neste grupo.
Vítima dos problemas económicos que o vêm afetando, o Barcelona, clube mais rico do mundo até há dpis anos, é agora sétimo colocado, com 638 milhões de euros, valor condicionado também pelos maus resultados desportivos do ano passado, com a eliminação na fase de grupos da Liga dos Campeões e sem qualquer título conquistado.
O quinto lugar é do Paris Saint-Germain, com 654 milhões, e o sexto pertence ao Bayern de Munique, com 653,6 milhões.
A formação parisience, na qual militam Lionel Messi, Kylian Mbappé e Neymar, subiu um lugar na classificação, mas, mais do que isso, é a que mais crescimento revelou, passando de 556,2 milhões de euros no exercício de 2020/2021 para 654 no último ano, um aumento de 18%, valor superior à média do top-20, que se fixa nos 13%.
À exceção de Juventus e Inter, o resto das equipas aumentaram os seus proveitos tendo por base, sobretudo, os dias de jogo (entradas e restauração), valor que se multiplicou por 10, passando de 111 milhões para 1.400 milhões devido ao regresso dos adeptos aos estádios no pós-pandemia.
Os ingressos comerciais, entre os quais acordos de patrocínio e merchandising, aumentaram 8%, passando de 3.500 para 3.800 milhões de euros.