Na pista dois, mais fustigada pelo vento, a jovem dupla lusa chegou a passar em segundo aos 250 metros da prova, que faz parte do calendário olímpico, contudo, na fase final não conseguiu reagir ao ataque dos seus rivais.
Gustavo e Casinha concluíram a regata em 1.35,098 minutos, a 4,664 segundos dos húngaros Bence Nadas e Sandor Totka, medalhas de ouro.
“A final não foi nada do que estávamos à espera. Demos tudo o que tínhamos, infelizmente só deu para oitavo. Fizemos o que tínhamos treinado e foi o que deu. Foi duro. Estava muito vento de frente”, lamentou Pedro Casinha.
Em declarações à Lusa, o jovem defendeu a estratégia habitual da dupla, com forte início: “É a nossa estratégia. Vínhamos também a andar bem no meio, mas, para o final, quando foi preciso mais um bocadinho para voltarmos a chegar à frente, não houve conjunto no barco e não conseguimos subir ao mesmo tempo”.
Agora, Pedro Casinha tem umas cinco horas para recuperar para a final de K1 200 metros, na qual promete “dar o melhor por Portugal”.
“Foi uma competição muito dura, com bastante vento de frente. Mas fizemos a nossa prova. Sair forte para a dianteira, tentar controlar a meio, mas quanto tivemos de responder aos ataques adversários, o barco não se encontrou o melhor possível e pagámos isso, ao não conseguirmos conter os ataques”, analisou Gustavo Gonçalves.
Valorizando o facto de atingir a final em ano de estreia nos europeus seniores, assume que tudo “faz parte do processo de crescimento rumo ao sonho, de sempre, de ir aos Jogos Olímpicos Los Angeles-2028”.
Em Szeged, Portugal tem já uma medalha de ouro, por Iago Bebiano e Kevin Santos, em K2 200 metros, e uma de prata, de Fernando Pimenta, em K1 500.
Este sábado, a seleção lusa tem ainda a final de Pedro Casinha em K1 200 metros e, na paracanaogem, a de Alex Santos, em KL1.