“Fizemos o pleno com duas medalhas em duas finais. Com o incontornável Pimenta, o melhor atleta português de sempre, há cerca de 15 anos permanentemente em posições de pódio e com a agradável surpresa do K2 200, do Iago Bebiano e Kevin Santos, atletas muito jovens e que são aposta para o próximo ciclo olímpico”, elogiou o dirigente, em declarações à Lusa.

Kevin Santos conquistou a terceira medalha de ouro seguida nos 200 metros, ao vencer em K2, com Iago Bebiano, estreante em Europeus sénior, após os triunfos em K1 em 2022 e K2 misto, com Teresa Portela, em 2023, enquanto Pimenta venceu em K1 500, que não é a sua distância de eleição.

Vítor Félix sublinha o facto de as seleções de canoagem estarem “sempre apontadas às medalhas”, mesmo que não estejam na sua máxima força, como é o caso, já que os campeões do mundo João Ribeiro e Messias Baptista, em K2 500 metros, e Teresa Portela, em K1 500, abdicaram desta competição para preparar a presença nos Jogos Olímpicos Paris 2024.

“Mesmo sem alguns dos principais protagonistas, estamos sempre apontados aos pódios, como o comprova o título do Iago e do Kevin”, sublinhou.

Rui Fernandes “sabia perfeitamente” que a dupla podia chegar na “zona de pódio” numa regata “muito rápida e sem margem de erro”, elogiando a “perfeição” do seu desempenho “com liderança do princípio ao fim”.

“Temos o Pimenta, que todos conhecem, o João Ribeiro e o Messias Baptista, também campeões do mundo, num patamar muito acima. Mas nestes Europeus trouxemos mais quatro jovens num processo de renovação para que no futuro dependamos menos destes elementos, reforçando assim as opções a formação sénior”, regozijou-se.

Hélio Lucas, técnico de Fernando Pimenta, reiterou que o limiano “pode atingir as 150 medalhas internacionais ainda este ano”, reconhecendo que esta é a melhor forma de se ir motivando para todos os desafios.