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Eustaquio justifica o bom momento: “É a confiança que o treinador tem em mim”

Eustaquio apontou, diante do Boavista, o quinto golo em 19 jogos esta época.
Eustaquio apontou, diante do Boavista, o quinto golo em 19 jogos esta época.AFP
O médio de 25 anos atravessa uma das melhores fases da carreira. Titular no FC Porto, prepara-se para disputar o primeiro Mundial da carreira, como parte integrante de um Canadá que 36 anos depois está de volta às grandes competições.

Stephen Eustaquio tem-se assumido com uma das figuras do FC Porto em 2022/23. Contratado ao Paços de Ferreira (primeiro por empréstimo e só depois a título definitivo) em janeiro passado, o médio de 25 anos está a fazer a melhor temporada da carreira em termos estatísticos com cinco golos e cinco assistências em 19 jogos.

Em entrevista ao canal canadiano TSN, Eustaquio justificou o bom momento e como transitou de um médio com características mais defensivas para alguém que se mostra letal a aparecer na área.

É a confiança que treinador (Sérgio Conceição) tem em mim. Disse-me que tenho boas qualidades, mas que podia fazer mais porque as corridas que fazia só se traduziam a nível defensivo. Disse-me para aparecer mais na área e criar mais oportunidades. É isso que tenho tentado fazer. Antes ficava algo ansioso quando entrava na área, recebia a bola e passava logo. Agora, sinto-me mais confiante, tenho capacidade para manter a calma e marcar golos, o que me tem ajudado bastante. Agradeço a confiança do treinador e dos meus colegas de equipa e quero tentar trazer o que tenho feito no clube para o Canadá. O Mundial será uma competição diferente, mas continua a ser futebol”, explicou.

2022 parece ser o ano da carreira de Eustaquio. Depois de passagens por Torreense, Leixões, Chaves, Cruz Azul (México) e Paços de Ferreira, o médio já disputou esta época jogos de Liga dos Campeões e prepara-se para ir ao Mundial-2022 como membro de uma histórica equipa do Canadá.

Uma evolução em que não esconde o orgulho.

Antes todos os jogos tinham a mesma importância. Agora tenho Liga dos Campeões, qualificação para o Mundial, o Campeonato do Mundo, todos eles com uma pressão extra porque toda a gente está ver. Ma isso gera um sentimento bom e dá-me uma oportunidade de subir o meu jogo. É difícil de explicar este caminho que estou a percorrer, mas acho que tenho sido inteligente nos passos que estou a dar e vou continuar. Sinto-me bem no clube e agora quero também sentir-me assim na seleção”, concluiu.