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Ex-futebolista Patrice Evra condenado a um ano de pena suspensa por abandono da família

André Guerra c/ AFP
Patrice Evra em Madrid, em abril passado.
Patrice Evra em Madrid, em abril passado.BORJA B. HOJAS/Getty Images via AFP
O antigo capitão da seleção francesa de futebol, Patrice Evra, foi condenado pelo tribunal penal de Nanterre por abandono da família, disse o seu advogado à AFP no sábado, confirmando uma notícia do Le Parisien.

Patrice Evra, antigo defesa dos bleus, Manchester United e Juventus, recorreu desta decisão, disse o seu advogado, Jérôme Boursican, afirmando que "os factos são contestados".

Segundo Nathalie Dubois, advogada da mulher de Evra, o arguido foi condenado a 12 meses de prisão suspensa em regime de liberdade condicional e condenado a pagar 4.000 euros de indemnização por ter abandonado a sua família entre maio de 2021 e setembro de 2023. O antigo futebolista foi processado pela mulher, com quem está em processo de divórcio e que o acusou de não ter pago a pensão de alimentos desde 2020, explicou Dubois.

"Congratulo-me com o facto de o abandono familiar de que foram vítimas a mulher e os dois filhos de Patrice Evra ter sido punido de forma proporcional à brutalidade com que os abandonou, e que as mentiras que tem contado aos tribunais nos últimos quatro anos não tenham enganado os juízes", afirmou o advogado.

Segundo o advogado, Evra, de 43 anos, tem dívidas em atraso no valor de 969.000 euros. Esta versão é contestada por Boursican, que afirma que o seu cliente tem sido "mais do que generoso com a mulher".

Apesar de conhecer a sua mulher desde os 15 anos, Patrice Evra foi viver em 2020 com uma modelo dinamarquesa que conheceu em Inglaterra e deixou a sua família "de um dia para o outro", explicou Dubois. Desta união, teve mais dois filhos.

Contactado pela AFP, o Ministério Público de Nanterre não respondeu de imediato. Noutro caso, Patrice Evra foi multado em 1.000 euros pelo tribunal de polícia de Paris em 2023 por abuso homofóbico, por comentários feitos sobre a equipa do Paris Sain-Germain em 2019.