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Exclusivo Flashscore: Djibril Cissé volta aos relvados na Kings League

François Miguel Boudet (na Cupra Arena)
Djibril Cissé com a camisola dos Troncos
Djibril Cissé com a camisola dos TroncosKings League
Djibril Cissé voltou a entrar em campo este domingo para a segunda jornada da segunda metade da Kings League, em Barcelona. O antigo internacional francês não marcou golos, mas mostrou caráter competitivo. E não nos admiraríamos de o ver de novo com Gerard Piqué muito em breve...

A camisola é verde, como a que vestiu no Panathinaikos de 2009 a 2011. "Escolheram as cores certas", sorri Djibril Cissé, o "jogador número 13" do Los Troncos FC na Kings League. O seu penteado também vai a jogo, obviamente, porque "Djib" e estilo sempre foram a mesma coisa.

Tal como Ronaldinho, o jogador natural de Arles veio fazer alguns trabalhos por conta própria para a competição de futebol de 7 de Gerard Piqué. E é verdade que o conceito excêntrico deste torneio se encaixa perfeitamente na personalidade de Cissé, mesmo que ele permaneça um pouco tímido ao responder às perguntas do Flashscore após a vitória da sua equipa por 7-3 sobre o Pio FC.

Mas como é que ele foi parar à Cupra Arena, lugar que, normalmente, está reservado aos camiões que descarregam mercadorias? "Já tinha assistido a alguns jogos da Kings League e consegui falar com um dos membros", conta. "Foi assim que entrei em contacto com Pertxitaa (um streamer com 2,4 milhões de subscritores na Twitch, n.d.r.), o presidente dos Troncos".

Um goleador de coração

O jogador com 41 internacionalizações por França, presente em dois Campeonatos do Mundo, optou pelo número 9, acompanhado pela alcunha "Platane". Quanto ao formato, descreve-o desta forma: "É divertido e não deve ser comparado com o futebol", defende o antigo jogador do Marselha. "É outro desporto, um derivado do futebol, como o futsal ou o futebol de praia. É bem aceite, é diferente e atrativo. Há um aspeto mais lúdico".

Em campo, recupera rapidamente os seus reflexos competitivos. Movimentar-se, aplaudir após o primeiro golo do Pio FC, querer jogar com os companheiros: Cissé quer fazer tudo bem, e isso nota-se em cada remate, mesmo que as condições sejam difíceis: "Cheguei a Barcelona às 11:00 da manhã, não treinei com os meus companheiros, nunca joguei com eles. O campo é muito, muito pequeno, garanto. Sou um jogador que sempre gostou de ter espaço". O jogador de 41 anos continua a ser um goleador de coração e é evidente que está triste por não ter marcado.

Cissé esteve perto de marcar em várias ocasiões, quando estava em posição de remate. Mas num campo sintético, com uma linha defensiva muito baixa, não é assim tão fácil, mesmo para um jogador deste calibre, que chegou a ser o melhor marcador da Ligue 1: "Esta colocação compromete muitas coisas, mas acho que podiam ter tentado procurar-me um pouco mais. Os meus colegas de equipa não se atreveram o suficiente, penso eu. Mas, tirando isso, a experiência é muito fixe".

Primeira estrela francesa convidada a participar

Um mês depois da final four disputada em Camp Nou, a segunda metade começou na semana passada com uma nova Queens League que segue o mesmo modelo da versão masculina. Dezasseis câmaras, uma cabine de VAR: a Kosmos está a fazer tudo para transmitir na Twitch e até os canais de televisão transmitem a competição a nível nacional. O sucesso é crescente e o modelo já está a ser exportado para o Brasil, com um tal de Neymar como líder.

O mercado francês poderia interessar a Piqué e não parece ser coincidência o facto de "Djib" ser a primeira estrela francesa a ser convidada. E se ele fosse a imagem da Kings League em França? Cissé não quer falar muito mas, tal como o antigo defesa do Barça, sabe reconhecer as boas ideias: "Vi o Gerard há pouco, falámos um pouco. Vamos manter-nos em contacto e depois logo se vê...". Não está fora de questão voltar a vê-lo durante a competição e talvez mais vezes, se estiverem bem-dispostos.