Federação Dinamarquesa não vai apoiar recandidatura de Infantino à FIFA

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Federação Dinamarquesa não vai apoiar recandidatura de Infantino à FIFA

Gianni Infantino é, para já, candidato único à presidência da FIFA
Gianni Infantino é, para já, candidato único à presidência da FIFAAFP
A Federação Dinamarquesa de Futebol anunciou que não irá apoiar a reeleição de Gianni Infantino à presidência da FIFA, na sequência das ameaças feitas pelo organismo às seleções que pretendiam utilizar a braçadeira com a inscrição "One Love" ("Um Amor") como forma de apoio à comunidade LGBT+.

Jasper Moeller, presidente da entidade dinamarquesa, assumiu irritação pela ação da FIFA, assegurando que o voto em Infantino está colocado de parte. 

"Só há um candidato e teremos de ver se surge outro, porque ainda há tempo, mas a Dinamarca não irá apoiar o atual presidente", garantiu.

"Esta situação é peculiar. Não estou apenas desapontado, estou chateado. É a minha sétima fase final... Expor os jogadores a isto é completamente inaceitável. Temos de responder", acrescentou Moeller.

Jakob Jensen, CEO da Federação Dinamarquesa, coordenou a comunicação entre a associação nacional e a FIFA, à qual transmitiu, ainda antes do Mundial-2022, a intenção de utilização da braçadeira como forma de apoio à diversidade.

Depois, garante, a Federação Inglesa foi informada, numa reunião com o órgão dirigente, que o capitão de cada seleção que usasse a braçadeira seria, no mínimo, penalizado com um cartão amarelo.

"Foi-nos dito que, no mínimo, receberíamos um cartão amarelo. Discutiu-se se havia alguma autoridade para isso, mas podíamos ter recebido um cartão amarelo, podíamos ter sido suspensos", explicou, acrescentando que, "se ouvirmos as entrelinhas do discurso de Infantino na conferência de imprensa, podemos ouvi-lo a dirigir-se à crítica que temos vindo a fazer há anos".

A Federação Dimarquesa tem sido fortemente criticada no seu país por não ter instruído o capitão Simon Kjaer a usar a braçadeira e a aceitar qualquer sanção que fosse decretada, mas Jensen acredita que o foco da crítica está subvertido.

"Estamos a ser mais atacados, mas penso que o ataque deveria ser feito à FIFA por não permitir aquela que é uma mensagem muito simples", concluiu.