O antigo presidente, Luis Rubiales, renunciou ao cargo em setembro de 2023 e o seu sucessor, Pedro Rocha, foi suspenso em julho pelo principal tribunal desportivo espanhol.
"De acordo com o calendário eleitoral aprovado, as eleições para a presidência terão lugar na segunda-feira, 16 de dezembro de 2024", declarou a RFEF em comunicado.
Haverá também eleições para os 142 membros da sua nova assembleia-geral e também para a comissão de delegados da RFEF, tudo para o período de 2024-2028.
Apesar do caos institucional que envolve a federação espanhola, a seleção nacional masculina terminou uma seca de 12 anos por um grande troféu ao vencer o Euro-2024 na Alemanha, em julho.
A Espanha deverá acolher o Mundial-2030, juntamente com Portugal e Marrocos. De acordo com a imprensa espanhola, a FIFA e a UEFA avisaram a Espanha, no início de outubro, para eleger um presidente ou correriam o risco de perder o direito de acolher o torneio.
A RFEF entrou em crise antes do Mundial Feminino de 2023, quando várias jogadoras entraram em greve.
Depois de ganhar o torneio, o então presidente Rubiales causou indignação global ao beijar à força a jogadora Jenni Hermoso durante a cerimónia de entrega de medalhas.
Rubiales, que nega qualquer irregularidade, será julgado em fevereiro de 2025, com o Ministério Público a pedir uma pena de dois anos e meio de prisão por agressão sexual e coação.
Rocha foi suspenso por ter tomado decisões que excediam as suas competências depois de ter assumido o cargo de presidente interino, antes de ter sido eleito em abril.
Tanto Rocha como Rubiales faziam parte de uma investigação separada sobre corrupção ordenada por um juiz de instrução espanhol em abril.