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Feminino: Andrine Hegerberg revela motivos do afastamento da seleção da Noruega

Andrine Hegerberg vai retirar-se do futebol no final da época
Andrine Hegerberg vai retirar-se do futebol no final da épocaBildbyran / ddp USA / Profimedia
Esta semana, foi anunciado que Andrine Hegerberg, que jogou no PSG, entre outros, vai retirar-se. A jogadora de 31 anos falou à NRK sobre a polémica que surgiu quando foi retirada da seleção da Noruega em 2017.

Hegerberg, que na altura jogava em Birmingham, só foi utilizada num jogo pela Noruega no Campeonato da Europa nos Países Baixos, onde a Dinamarca perdeu com a seleção anfitriã na final.

O campeonato foi um enorme fracasso para a Noruega e, posteriormente, soube-se que havia mau ambiente, discussões e drama nos bastidores.

Não é de estranhar que o Campeonato da Europa de Futebol de 2017 tenha marcado a última final de Andrine Hegerberg pela Noruega.

Desde então, nunca mais jogou pela seleção norueguesa.

"Tinha jogado até ao Campeonato da Europa e depois não fui selecionada. Nem sequer na equipa. Comecei por participar na avaliação do Campeonato da Europa, mas depois fui completamente retirada do grupo de correio eletrónico. Fui afastada de toda a informação. Foi enviado um e-mail conjunto a quase todas as jogadoras norueguesas, em que eu e a Ada (a sua irmã, que também esteve no Campeonato da Europa) fomos afastadas", conta Hegerberg sobre o período que se seguiu ao turbulento campeonato.

"Até hoje, não vi a avaliação desse campeonato, apesar de ter estado lá", acrescentou.

Mais tarde, a mãe escreveu num livro que a filha foi acusada de violar as regras durante o Campeonato Europeu de Futebol de 2017.

"A treinadora da seleção nacional afirmou ter sido informada por uma fonte 100% fiável de que tinha sido observada repetidamente à noite com um funcionário da Norwegian TV 2", podia ler-se. No entanto, Andrine Hegerberg nega o facto e descreve a altura como "o período mais difícil da carreira".

"Passei por um 'período instável' porque achei que era injusto ser afastada, mas outra coisa foi a forma como foi feito. Senti que foi um ataque mais pessoal", afirmou Andrine Hegerberg.

Hegerberg acredita que o conflito na seleção nacional também afetou a sua carreira no clube. Entre outras coisas, afirma ter sido chamada ao gabinete do treinador, quando mais tarde jogou no PSG, onde lhe perguntaram porque é que a seleção norueguesa não a estava a observar.

"Depois disso, tive muito menos tempo de jogo e disseram-me que tinha de ir a uma final se quisesse manter o meu lugar", referiu.

Andrine Hegerberg joga atualmente no SK Brann, da Noruega, onde terminará a sua carreira após esta época.