Chegou ao fim a passagem de Fernando Santos pelo banco da Seleção Nacional. A Federação Portuguesa de Futebol prepara-se para anunciar a rescisão do contrato que ligava ambas as partes até 2024, data do próximo Campeonato da Europa.
Contratado em 2014, para suceder a Paulo Bento, Fernando Santos não resistiu à eliminação nos quartos de final do Mundial-2022, diante de Marrocos. Ainda assim, deixa o cargo como o único selecionador a conseguir conquistar troféus com a seleção de Portugal.
Em 2016 liderou a equipa das quinas a uma vitória sobre a França (1-0 ap), garantindo a conquista do Campeonato da Europa. Três anos volvidos, um golo de Gonçalo Guedes diante dos Países Baixos (1-0) foi o suficiente para fazer de Portugal o primeiro vencedor da recém-criada Liga das Nações.
Liderou ainda Portugal na Taça das Confederações de 2017 (derrota no terceiro e quarto lugar com o México), no Mundial-2018 (eliminação nos oitavos de final perante o Uruguai) e no Euro-2020 (perdeu com a Bélgica nos oitavos de final) antes deste Campeonato do Mundo.
Feitas as contas somou 67 vitórias, 23 empates e 19 derrotas nos 109 jogos que realizou na Seleção Nacional.
Durante o seu consulado, Fernando Santos concedeu a primeira internalização a 59 jogadores, onde se encontram nomes como Bernardo Silva, Danilo Pereira, Rúben Neves, Renato Sanches, João Cancelo, Bruno Fernandes, Rúben Dias, João Félix, ou Diogo Jota. Os mais recentes foram António Silva e Gonçalo Ramos, ambos convocados para o Mundial-2022.