O ano é 2003. José Mourinho acabou de levar o FC Porto à conquista da Taça UEFA e ao título nacional; o Manchester United, de sir Alex Ferguson, venceu a Premier League; O AC Milan, orientado por Carlo Ancelotti tinha acabado de conquistar a Liga dos Campeões, ao bater a Juventus que se viria a sagrar campeã italiana; e o Real Madrid dos galácticos – Luís Figo, Zidane, Ronaldo – ficou-se pelo título da LaLiga.
Era assim o panorama futebolístico na última vez que Lionel Messi e Cristiano Ronaldo não estiveram entre os finalistas da Bola de Ouro. Pavel Nedved, que brilhava ao serviço da Juventus e da República Checa levou o troféu.
Desde então, pelo menos um dos dois estiveram entre os finalistas, sendo que entre 2008 e 2018 dividiram os troféus de melhor do mundo de forma irmãmente – cinco para cada. Messi viria a conquistar mais três (2019, 2021 e 2023), enquanto Ronaldo ficou-se pelo último em 2017 e um terceiro lugar em 2019.
Agora, parece ter chegado o fim de uma era. No dia 28 de outubro, em Paris, quando for anunciado a Bola de Ouro já existe uma certeza: Não será Messi ou Cristiano Ronaldo.