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Francisco Ramos partilha calvário: "Têm sido 14 dias nesta cama, quatro difíceis operações"

Francisco Ramos sofreu uma fratura exposta da tíbia e perónio a 15 de abril
Francisco Ramos sofreu uma fratura exposta da tíbia e perónio a 15 de abrilInstagram
Francisco Ramos, médio português de 28 anos do Radomiak Radom, da Polónia, partilhou esta sexta-feira, nas redes sociais, o calvário que tem passado nestas duas últimas semanas, depois de se ter lesionado com gravidade a 15 de abril, no jogo da 28.ª jornada do campeonato polaco, frente ao Cracovia Krákow, equipa que venceu o jogo por 3-0.

"Como a maior parte de vocês sabe, sofri no passado dia 15 uma lesão muito complicada. Um momento como tantos outros, a fazer aquilo que mais gosto, condicionou aquilo que viria a ser a minha época até então feliz na Polónia. A fratura exposta da tíbia e perónio atirou-me para esta cama de onde ainda vos escrevo", começou por escrever Francisco Ramos nas redes sociais.

"Têm sido 14 dias deitado nesta cama, divididos entre medicação, muitas dores e quatro difíceis operações no sentido de me devolver a sensibilidade e mobilidade de outrora. Têm sido os piores dias de que me lembro e as dores não deram tréguas até hoje. Não tem sido fácil, de todos os desafios que tenho ultrapassado este é sem dúvida o mais difícil e o que me suscita mais incertezas", acrescenta o médio de 28 anos

"Vi colegas meus a passar por lesões difíceis, mas nunca imaginei a angústia e sofrimento que passavam. Hoje sou testemunha viva disso. É o lado pior desta profissão, aquele que ninguém quer estar. Sei que as palavras voam e só queria que estes dias também. Perdoem-me o desabafo, mas foi a forma que entendi ser a correcta para vos agradecer o apoio e o carinho", pode ler-se na publicação do jogador formado no FC Porto no Instagram.

"Apesar de nestas últimas duas semanas não ter dado resposta, a tudo o que me foi enviado , um grande obrigado a todos pelas mensagens, telefonemas e demonstrações de afecto que amenizam de alguma forma este desespero de não estar no meu País, nem de ouvir a nossa língua. Fazem-me sentir mais perto. Por agora, não sei se vou voltar mais forte, mas vou voltar certamente diferente e a valorizar coisas que (infelizmente) só uma experiência destas nos ensina. Que não me falte força e coragem", finalizou o médio.