Recorde aqui as incidências do encontro
Depois da derrota na receção ao FC Porto (1-2), Rúben Amorim mexeu em três peças da equipa inicial, retirando Gonçalo Inácio, Fatawu e Francisco Trincão para lançar St. Juste, Nuno Santos e Arthur Gomes.
Os dinamarqueses não jogavam de forma oficial desde novembro e o técnico Albert Capellas confiou no jovem avançado Frederik Heiselberg, contratado ao Federicia, da segunda divisão dinamarquesa, para liderar o ataque.
E até foi o Midtjylland que começou melhor no encontro, a levar o jogo para cima do Sporting e a pressionar alto, fruto também da frescura física. Coates resolveu dois lances de um para um já dentro da grande área, sobre a direita. O perigo esse só chegou aos 24 minutos, numa altura em que os leões cresciam depois de uma entrada desajeitada.
Mira desalinhada
Primeiro Adán arriscou na finta sobre um avançado junto à baliza, no entanto a jogada prosseguiu sobre a direita, onde Marcus Edwards ganhou espaço, cruzou de forma tensa ao segundo poste, mas Arthur Gomes não conseguiu desviar em direção à baliza. Minutos mais tarde, foi a vez de Pote rematar perto da trave com o pé esquerdo.
Logo a seguir, a melhor ocasião da primeira parte e um falhanço de bradar aos céus. St. Juste furou na área pela direita, cruzou para a pequena área, mas não apareceu ninguém para o desvio. O esférico chegou a Nuno Santos que insistiu e Pote, em frente à baliza, conseguiu mandar por cima.
Já em cima do intervalo, Paulinho conseguiu desenvencilhar-se de um defesa na área, tentou a assistência para um companheiro, mas a defesa dinamarquesa resolveu o assunto e segurou o nulo até ao descanso.
Logo na primeira jogada após o reatamento, os leões ficaram perto de inaugurar o marcador, mas o remate de Paulinho em boa posição desviou num defesa para canto. O Sporting carregava à procura do golo e chegou a marcar, aos 56 minutos, só que a recarga certeira de Arthur Gomes foi anulada por fora de jogo de Paulinho.
Já depois das entradas de Chilufya e Sorense, Albert Capellas voltou a mexer com as entradas do reforço Ashour e Bak Jensen para os lugares de Paulinho Silva e Martínez, o uruguaio que viu um cartão amarelo e falha o jogo da segunda volta. Por outro lado, Rúben Amorim mexeu no xadrez pela primeira vez e lançou Bellerín e Trincão, retirando Esgaio e Arthur Gomes.
Viver e morrer ao vento de Adán
E foi mesmo o egípcio Ashour, acabado de entrar, a criar a melhor oportunidade para os dinamarqueses. Num remate cruzado, colocou à prova Adán que fez uma grande defesa com a ponta dos dedos e evitou a surpresa... por minutos.
Aos 77 minutos, o guarda-redes do Sporting fez um mau passe e colocou a boa nos pés de Ashour. O recém-contratado recebeu a cerca de 30 metros da baliza e disparou, rasteiro e colocado, aproveitando o facto de Adán estar fora da baliza e fez o golo que gelou Alvalade.
Chermiti e Gonçalo Inácio foram lançados de imediato... para os lugares de Paulinho e Matheus Reis. Duas mexidas algo conservadores que não agradaram ao tribunal das bancadas. E o Midtjylland ficou perto de dilatar, num remate cruzado de Gustav Isaksen que Adán ainda desviou.
Um suspiro de alívio e esperança
O Sporting não conseguia ameaçar a baliza contrária e a derrota parecia praticamente certa, até que, no último lance do encontro, Edwards levantou para a área, Gonçalo Inácio manteve o lance vivo e Coates, qual salva-vidas, apareceu sozinho na pequena área, cabeceou para uma grande defesa de Lossl e, na recarga, evitou o descalabro.
Homem do jogo Flashscore: Emam Ashour (Midtjylland).