Durante um painel de discussão, numa feira de tecnologia em Berlim, com o diretor-geral da Federação Alemã de Futebol (DFB), Andreas Rettig, o empresário classificou o presidente do conselho fiscal da DFL, Hans-Joachim Watzke, como o bode expiatório do fracasso da angariação de fundos.
Ao permitir que o diretor executivo cessante do Borussia Dortmund, finalista da Liga dos Campeões, tornasse a associação da liga vulnerável a chantagens no futuro, "o Sr. Watzke causou enormes danos ao futebol alemão", disse Kind, que interpretou a retirada da DFL como um "sinal para os adeptos: se tiverem tomates suficientes e fizerem barulho suficiente, não faremos mais reformas".
Kind reiterou enfaticamente a sua rejeição da regra 50+1 no futebol profissional alemão. O dirigente de 80 anos afirmou com "profunda convicção" que a DFL é "um cartel. Não temos um mercado competitivo. Não temos um mercado competitivo, está distorcido ao extremo. Não temos qualquer hipótese de nos aproximarmos do Bayern de Munique", afirmou Kind, explicando as suas críticas à garantia de maioria estatutária para os clubes-mãe dos clubes profissionais sob a alçada da DFL.
Rettig confia no 50+1
Rettig, por outro lado, defendeu o mecanismo de defesa contra a aquisição de clubes por investidores privados.
"Não há melhor proteção do que o 50+1, nomeadamente a co-determinação e a participação", afirmou.
Sem esta disposição, prosseguiu o antigo dirigente de vários clubes da Bundesliga, "acabamos por ter uma tabela Forbes e não uma tabela desportiva."
"A integridade da competição é crucial", continuou o dirigente da DFB.