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19 anos depois, Kewell e Crespo voltam a defrontar-se numa final da Liga dos Campeões

AFP, Joey Keizer
A final de 2005 é uma das mais emblemáticas
A final de 2005 é uma das mais emblemáticasProfimedia
Depois de se terem defrontado na final da Liga dos Campeões da UEFA, o australiano e o argentino vão defrontar-se na final asiática no sábado.

Siga aqui as principais incidências da partida

Harry Kewell é o treinador do Yokohama F-Marinos, do Japão, enquanto Hernán Crespo ocupa esse cargo no Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos. Estes dois clubes vão defrontar-se na final a dois jogos da Liga dos Campeões da Ásia.

Kewell jogou pelo Liverpool quando o clube perdia por 3-0 com o Milan de Hernán Crespo no intervalo do jogo em Istambul, em 2005. Crespo marcou dois golos na primeira parte, mas o Liverpool recuperou para fazer o 3-3 e acabou por triunfar nos penáltis.

Crespo passou então a jogar no Chelsea, com o qual conquistou o título nacional em 2005/06 sob o comando de José Mourinho, enquanto o Liverpool de Kewell terminou em terceiro lugar.

O Al Ain é o clube mais titulado dos Emirados Árabes Unidos e está na final pela quarta vez. Em 2002, conseguiu conquistar o seu único título. Em 2005 e 2016, perdeu na final.

O Yokohama espera tornar-se o quarto clube japonês a conquistar o troféu, depois do Urawa Red Diamonds (três vezes), do Gamba Osaka e do Kashima Antlers.

Um programa diferente

De acordo com Kewell, que disputou outra final da Liga dos Campeões e uma da Taça de Inglaterra em 2007, o programa será completamente diferente. "Normalmente, as finais são disputadas em um jogo e as meias-finais em dois jogos são sempre as mais difíceis", disse Kewell.

"Quando se chega à final, é preciso aproveitar. Mas jogar em casa e fora também é novo para mim. É preciso controlar as emoções", acrescentou. "Depois do primeiro jogo, não se está fora. Há sempre uma segunda oportunidade. O que acontece no dia 11 de maio não é importante".

Crespo levou o Al Ain à final de forma surpreendente. Entre outras coisas, derrotou o Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, Otávio e Luís Castro, nos quartos de final. Nas meias-finais, quebrou a sequência de 34 vitórias do Al Hilal, orientado por Jorge Jesus.

Nova oportunidade

O guarda-redes do Al Ain, Khalid Eisa, também esteve presente em 2016. Nessa altura, a equipa perdeu a final contra o Jeonbuk, da Coreia do Sul. Agora, está grato por ter tido outra oportunidade sob a orientação de Crespo.

"Passei por um mau momento. Estou feliz por voltar a jogar bem, especialmente agora que chegamos à parte importante da temporada. Quero agradecer ao treinador e à equipa pela confiança que depositaram em mim", disse Eisa. 

A segunda mão da final, disputada nos Emirados Árabes Unidos, está marcada para 25 de maio.