Champions Asiática: Al Nassr eliminado dos quartos de final nos penáltis pelo Al Ain
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Depois da derrota na primeira mão, por 0-1, nos Emirados Árabes Unidos, na primeira mão, o Al Nassr começou novamente a perder, com Rahimi, que tinha feito o golo fora de casa, a repetir o feito, aos 28 minutos, para deixar o treinador, o argentino Hernán Crespo, em êxtase, após revisão do VAR para um possível fora de jogo.
A reação do Al Nassr surgiu aos 39 minutos, com Cristiano Ronaldo a rematar, à entrada da área, obrigando o guarda-redes do Al Ain a defesa apertada. Aos 42', de livre, o internacional português voltou a testar a pontaria, com um remate rasteiro.
Já para lá dos 45 regulamentares, porém, o Al Ain voltou a surpreender: Rahimi aproveitou nova desatenção defensiva do Al Nassr e, à entrada da área, rematou colocado para bisar na partida, aos 45+1'.
Valeu à formação orientada por Luís Castro que, ainda antes do intervalo, após uma péssima saída do guarda-redes do Al Ain, Carlos Mané tentou o remate e acabou a servir Ghareeb, que fez o 2-1 e lançou a recuperação dos sauditas.
Na segunda parte, logo aos 48 minutos, novamente Cristiano Ronaldo eme vidência, com um remate à barra que viria a ser anulado por fora de jogo.
O golo do empate, porém, surgiria logo depois, aos 52 minutos, e com assinatura portuguesa, com Otávio a surgir na área, pelo flanco direito, a rematar cruzado, com Eisa, guarda-redes do Al Ain, a ficar novamente muito mal na fotografia.
Já depois da hora de jogo, aos 61', Eisa soltou a bola numa defesa e Cristiano Ronaldo, solícito, a surgir para o remate de primeira mas ao lado.
O Al Nassr pressionava, estava melhor e não surpreendeu a reviravolta, que surgiu aos 73 minutos, por Alex Telles na sequência de um livre direto, com Otávio perto do desvio, que dificultou ainda mais a missão de Eina.
Nos nove minutos de compensação dados pelo árbitro, que se prolongaram para os 11, o Al Ain ainda ficou a pedir um penálti, aos 90+6', mas o árbitro não assinalou e o VAR não interviu.
Já no prolongamento, a missão do Al Nassr ficou ainda mais complicada, quando, após recurso ao VAR, Ayman Yahya viu o cartão vermelho direto, após entrada dura sobre Bandar Mohammed, e deixou a formação liderada por Luís Castro em inferioridade numérica aos 96 minutos.
E se Aisa tinha ficado mal na fotografia nos golos do Al Nassr, aos 10 minutos o Al Ain chegou ao 3-3 numa falha inacreditável do guarda-redes do Al Nassr, Raghed Al Najjar, aos 103 minutos, soltando um cruzamento fácil e deixando a bola jogável para Al Shamsi, lançado por Hernán Crespo quatro minutos antes, só ter de encostar.
Logo a abrir a segunda parte do prolongamento, aos 106 minutos, Cristiano Ronaldo perdeu por duas vezes no duelo com o guarda-redes do Al Ain, para desespero do capitão da Seleção Nacional.
Aos 113', de livre direto em posição privilegiada, Alex Telles rematou contra a barreira, mas aos 116 minutos Cristiano Ronaldo caiu na área, agarrado por Juma, e o árbitro, alertado pelo seu auxiliar, apitou e apontou para a marca de grande penalidade. Após confirmação do VAR, Cristiano Ronaldo partiu para o penálti e, aos 118 minutos, bateu com tranquilidade para fazer o 4-3 para o Al Nassr, empatando a eliminatória na reta final do prolongamento.
O jogo foi então para a decisão nos penáltis, onde Brozovic, logo à primeira tentativa, permitiu a defesa de Eisa. Rahimi, a figura do Al Ain, não perdoou e fez o 1-0, antes de Alex Telles, também ele, atirar à barra e falhar o segundo penálti do Al Nassr. Kaku Gamarra não desperdiçou e fez o 2-0 para a equipa dos Emirados, antes de Cristiano Ronaldo ser chamado à responsabilidade e, tal como no prolongamento, não falhar. Sultan Al Shami, porém, também não falhou e fez o 3-1. Seguiu-se Otávio, que rematou ao lado.
