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Hernán Crespo quer reviver rivalidade com Harry Kewell na final da Liga dos Campeões da Ásia

Reuters
Hernan Crespo, treinador do Al Ain
Hernan Crespo, treinador do Al AinReuters
O treinador do Al Ain, Hernán Crespo (48 anos), está ansioso por renovar as hostilidades com Harry Kewell (45 anos), do Yokohama F Marinos, quando os dois se defrontarem na final da Liga dos Campeões da Ásia, este sábado, 19 anos depois de uma das mais dramáticas finais de sempre da Liga dos Campeões.

Crespo espera que o resultado seja diferente da última vez que defrontou Kewell, que fez parte da equipa do Liverpool que recuperou de uma desvantagem de três golos em Istambul para derrotar o AC Milan nos penáltis e conquistar o título europeu de 2005.

"É incrível a situação, vamos enfrentá-lo noutra final da Liga dos Campeões", disse o argentino, que está no comando do clube dos Emirados Árabes Unidos desde novembro.

"Enfrento-o sempre em grandes eventos. Foi uma noite muito difícil para mim, mas é assim. Voltamos a defrontar-nos e é um prazer reencontrá-lo depois de muito tempo, até porque nos vamos defrontar noutra situação, já não como jogador de futebol, mas como treinador", acrescentou.

"A vida continua e nós tentamos reinventar as nossas vidas e estamos aqui novamente para sermos competitivos como quando éramos jovens", ressalvou.

As equipas defrontam-se na primeira mão da decisão no Estádio Internacional de Yokohama, tendo ambas superado as adversidades para chegar à final.

O Al Ain está na sua quarta final da Liga dos Campeões da Ásia, tendo perdido em 2005 e 2016, depois de ter conquistado o seu primeiro e único título continental em 2003.

A equipa de Crespo derrotou os dois favoritos, Al Nassr e Al Hilal, da Arábia Saudita, nos quartos de final e nas meias-finais, respetivamente, para defrontar uma equipa do Marinos que tenta conquistar o título pela primeira vez.

A equipa de Kewell teve dificuldades nas eliminatórias, precisando de um prolongamento para derrotar o Bangkok United nos oitavos de final, antes de derrotar o Shandong Taishan da China nos quartos de final, e vencer nos penáltis o Ulsan Hyundai para chegar à final.

"Não é fácil chegar à final na Ásia", disse Crespo, cuja equipa vai receber o jogo da segunda mão a 25 de maio.

"Trabalhámos muito para chegar até aqui, mas é normal sentir pressão. Jogar uma final, um evento de alto nível, é especial. Mas temos de viver com esta situação e viver este momento, porque será um grande dia para nós, dependendo do resultado. É uma experiência muito bonita de se fazer parte", assumiu.

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