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Benfica goleia na apresentação com Pavlidis e Prestianni em destaque (5-0)

André Guerra
Pavlidis e Prestianni deixaram água na boca
Pavlidis e Prestianni deixaram água na bocaProfimedia
O Benfica goleou o Feyenoord por 5-0, depois de ter marcado quatro golos em 18 minutos, e conquistou a Eusébio Cup, no jogo de apresentação aos adeptos benfiquistas. Pavlidis bisou, e Prestianni e Beste juntaram-se à festa numa grande exibição do argentino, enquanto Arthur Cabral fechou as contas perto do apito final.

Recorde aqui as incidências do encontro

Com os reforços Beste, Leandro Barreiro e Pavlidis no onze, Roger Schmidt iniciou a sua digressão de reatamento com os adeptos encarnados e não poderia haver melhor adversário... 

Escolhas dos treinadores
Escolhas dos treinadoresFlashscore

Este jogo de preparação mais parecia um treino de finalização do que propriamente um teste, já que a equipa do Feyenoord - agora orientada por Brian Priske depois da saída de Arne Slot - esteve muito mal, quer na construção, quer a defender e nem o próprio guarda-redes dava confiança nas saídas dos postes. No ataque, totalmente inofensivos, pelo menos durante a primeira parte.

No segundo tempo, o ritmo benfiquista baixo, os neerlandeses ainda ameaçaram, mas Trubin foi tendo resposta para os lances mais perigosos, enquanto Neres viu um golo ser anulado por fora de jogo.

Reaproximação aos adeptos

Nesta 12.ª edição do jogo em homenagem da Pantera Negra, o autocarro do Benfica acedeu ao Estádio da Luz junto à estátua do Rei, numa tentativa de reaproximação com os adeptos depois das tensões vividas no final da temporada passada.

Os adeptos retribuíram o carinho antes e, sobretudo, durante o jogo, puxando pela equipa num ambiente festivo. Para já, reina a paz entre adeptos, jogadores e equipa técnica e os minutos iniciais só ajudaram a fortalecer os laços.

Confiança não se dá, ganha-se

Um dos grandes assuntos desta pré-época das águias prendiam-se com a continuidade, ou não, de Gianlucca Prestianni, o médio argentino que chegou a meio da temporada passada, mas só fez um jogo. No entanto, nos últimos dias surgiram informações de que iria ficar no plantel principal depois de ter convencido Roger Schmidt.

Motivado, o ex-River Plate aproveitou a titularidade para se mostrar aos adeptos... e nem foi preciso muito tempo. Aos nove minutos, aproveitou uma bola solta dentro de área para armar um grande remate de pé esquerdo ao ângulo, sem hipóteses para Justin Bijlow.

Mas... não se ficou por aí. Quatro minutos depois, colocou no chão um chutão para a frente, partiu para cima da defesa e lançou João Mário na área que acabou por fazer a assistência para Pavlidis. Além da influência direta no resultado, ainda acertou no ferro depois de um bom trabalho de João Mário e foi uma dor de cabeça para os adversários durante a primeira parte. 

Acabou por ficar no balneário ao intervalo e os neerlandeses agradeceram. Não havia melhor forma de fazer a sua declaração de intenções ao onze das águias.

O matador

Parece que podem fechar os binóculos. O Benfica encontrou finalmente o matador que tanto procurou ao longo das últimas épocas. Vangelis Pavlidis chegou, viu e marcou... 7 golos em 5 jogos.

Aliás, neste jogo precisou de apenas um minuto para marcar dois golos... e nem teve de suar muito. Se Prestianni fez tudo certo no primeiro lance, no segundo só teve de empurrar depois de um bom esforço coletivo que surgiu numa recuperação alta, e depois de um cruzamento de Beste, desviado por um defesa. 

O grego deixou boas notas não só de um avançado de área, mas também de meia distância, com um remate de pé esquerdo que saiu perto do ferro em cima do descanso.

Pressão alta com resultados práticos

A chave para a goleada esteve aqui. Em 20 minutos demolidores, o Benfica tornou as coisas demasiado fáceis para si próprio, enquanto o Feyenoord acumulou erros atrás de erros em fase de construção. A pressão alta criou três golos e vários lances de perigo ao longo dos primeiros instantes.

O melhor exemplo disso é o segundo golo de Pavlidis, após recuperação de Leandro Barreiro, mas o de Beste, apesar de ter surgido num livre direto, também é digno de menção. Isto porque a falta sofrida pelo médio luxemburguês à entrada da área surgiu em mais uma recuperação sua em zona alta do campo. 

A alta rotação e a boa ocupação dos espaços deixou os neerlandeses totalmente atónitos, perdidos em campo e sem criar qualquer lance de perigo ao longo da primeira parte. No entanto, isto deixou de se verificar no segundo tempo e aí sim, o Feyenoord cresceu, apesar de não ter marcado.

Quem voltou a marcar foi novamente o Benfica, já perto do apito final, num belo cruzamento de Tiago Gouveia para a o cabeceamento certeiro de Arthur Cabral, que saltou sozinho na pequena área.

Veja aqui os jogadores apresentados pelo Benfica