Na segunda parte, a equipa de Luis Enrique foi mais realista, com dois dos seus avançados a marcarem. Acima de tudo, Ekitike e Mbappé entraram em campo aos 46 e 66 minutos, respetivamente, e a rotação funcionou muito bem.
É habitual fazer um grande número de alterações ao intervalo. Enquanto se conseguiu ver algumas novidades na primeira, como Lucas Hernández, Manuel Ugarte, Marco Asensio e Kang-in Lee - que saiu mais cedo devido a lesão -, foram titulares, num onze em que surgiu também Danilo Pereira, os primeiros 45 minutos não deixaram muitas saudades.
Asensio, em particular, não conseguiu incomodar a defesa do Le Havre, apesar de um ritmo constante com bola e uma verdadeira vontade de apanhar o adversário desprevenido. No entanto, a posse de bola foi talvez demasiado estéril.
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Após o intervalo, Milan Skriniar e Cher Ndour entraram em campo (tal como Renato Sanches, Vitinha e Serif Nhaga), e este último mostrou-se decisivo no final da partida com seu passe decisivo para Kylian Mbappé. Antes, aos 54 minutos, foi Ekitike quem inaugurou o marcador com uma bela jogada ofensiva, levando a melhor por duas vezes sobre o guarda-redes do HAC.
Em suma, o primeiro amigável de Luis Enrique foi um sucesso, com os novos jogadores a mostrarem boas intenções dentro e fora da bola.
Apesar de todas as manchetes em torno dele, Kylian Mbappé estava à vontade em campo. Não hesitou em exibir-se, dando a impressão de um jogador totalmente feliz em representar as cores de Paris.