Brasil atropela Guiné (4-1) com golo de Vini Jr., camisola inédita e ações contra o racismo
Foi a primeira vitória do Brasil após o Campeonato do Mundo do Catar e o primeiro triunfo sob o comando do interino Ramon Menezes. Enquanto continua o impasse sobre o novo selecionador, o plantel contou com a base do Mundial do Catar para conquistar a vitória.
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Por sua vez, a Guiné encarou um potente teste com vista aos desafios na luta por uma vaga na próxima CAN. Foi a segunda derrota seguida da seleção africana, que antes tinha vencido a Etiópia por duas vezes
Estreia a marcar
A Seleção Brasileira abriu o caminho da goleada com um golo histórico. Logo na primeira partida com a camisola verde e amarela, Joelinton levou a bola ao fundo das redes após cruzamento para a área, desvio de Casemiro e uma finalização com a perna direita. Um momento único para o jogador, um dos ídolos desta fase recente do Newcastle.
Um raio em Barcelona
O Brasil ampliou a vantagem com Rodrygo. O raio tinha que deixar a sua marca em Barcelona. Jogada individual, aos 30 minutos, deixando a defesa de Guiné para trás e finalizando com um remate colocado, mostrando grande qualidade para se superiorizar ao guarda-redes Kone.
De honra e Militão
A seleção de Guiné conseguiu marcar o golo de honra à turma de Ramon Menezes. Mamadou Sylla cruzou na medida certa para Guirassy, que marcou de cabeça, aos 36 minutos. Mas o tento não diminuiu o ritmo do Brasil, que voltou a marcar por Éder Militão, que subiu mais alto, logo no arranque da segunda parte. Um cabeceamento à queima-roupa que ultrapassou Kone.
Tinha que marcar o dele...
Para fechar o marcador, Issiaga Sylla cometeu uma grande penalidade sobre Malcom já perto do fim do jogo. O capitão Casemiro pegou na bola e entregou-a a Vini Jr. Vítima de racismo em diversos episódios na Espanha ao longo da última temporada, o jogador fechou as contas com um remate rasteiro e ao canto esquerdo.
Vini Jr. foi a principal motivação de toda a mobilização da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em Barcelona, com destaque para o inédito uniforme preto. Um jogo especial, que contou com diversas ações em prol da conscienlização e a luta antirracista. Vini, com a camisola 10 da Seleção, recebeu os aplausos do público e continuar a consolidar-se como um dos maiores nomes do futebol brasileiro e mundial, a face contra o discurso de ódio e intolerância nos relvados de futebol. .
Próximos desafios
O Brasil volta aos campos na próxima terça-feira, quando defronta o Senegal, às 20:00, em Lisboa, em mais um amigável.