De la Fuente: "Há um documento datado de 9 de março em que Brahim renuncia a Espanha"

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Luis de la Fuente (62 anos) respondeu a diferentes perguntas sobre o caso Brahim e explicou a sua posição: "Deixei bem claro que a decisão é tomada por ele antes de eu fornecer a pré-lista para o dia 1 de março. Não falei com Brahim, ele não fez nenhuma exigência. Quando falo de exigências, estou a falar de uma máxima geral, quem quiser vir tem de o fazer com as mesmas exigências que os outros. Não há nada a exigir, porque ele foi claro quando disse que queria jogar por Marrocos. Qualquer jogador tem de querer vir e nada mais".

O treinador espanhol reitera que gosta muito de Brahim a nível pessoal e profissional e deseja-lhe as maiores felicidades.

"No dia 1 de março dei uma pré-lista onde ele se encontra, que era a única coisa que podia fazer. Há um documento datado de 9 de março em que ele renuncia a jogar por Espanha. Decidiu jogar por Marrocos, respeito total e absoluto. Não podia ser convocado", acrescentou.

Quanto a uma eventual futura convocatória de Brahim, não quis adiantar nada. "O futebol dá muitas voltas e reviravoltas. Não sei se a sua decisão o vincula juridicamente para toda a vida, em termos desportivos não sei. A questão não é se nós queremos ou não, é se o jogador quer. A porta nunca deve ser fechada".

"Temos de esperar sempre por Pedri"

Relativamente à lesão de Pedri, mostrou a sua confiança no jogador do Barcelona: "Falei com o Pedri. Falo com quase todos os jogadores que se lesionaram, que é quando temos mesmo de falar com os jogadores. Temos sempre de esperar pelo Pedri. Agora, ele tem de viver essa parte difícil e desagradável. Se Deus quiser, teremos pelo menos a dúvida de o ter no verão. Estreei-o nos sub-21, estive com ele nos Jogos Olímpicos e gostaria de o reencontrar na equipa principal".

O treinador também explicou a convocação de Cubarsí. "Não nos surpreende nada do que ele está a fazer, porque o conhecemos e tem um grande potencial. Está num grande momento e é uma boa notícia para o presente e para o futuro. Não olhamos para o bilhete de identidade, apenas para o desempenho. O único interesse que nos leva a convocar um jogador é o desportivo".