Depois de ter vencido o Luxemburgo em Metz (3-0) no início da semana, a França desloca-se a Bordéus para defrontar o Canadá. O anfitrião do Mundial-2026 defrontou os Países Baixos, futuro adversário dos Bleus, e sofreu uma derrota severa após uma queda de 15 minutos na segunda parte (3-0).
Para Jonathan David e os seus companheiros, este será também o último jogo amigável antes da estreia na Copa América contra a Argentina, detentora do título, a 21 de junho.
"O Canadá tem muito mais capacidade atlética", resumiu Didier Deschamps em conferência de impresa de antevisão do "ensaio final".
Embora Deschamps tenha afirmado que não correrá riscos em termos de tempo de jogo, o que poderia levar Kylian Mbappé a ficar no banco depois de ter sido dispensado do treino de sábado, o treinador deverá alinhar Eduardo Camavinga com N'Golo Kanté, e Ousmane Dembélé, que se sentiu ligeiramente mal contra o Luxemburgo. Adrien Rabiot está de fora, assim como Aurélien Tchouaméni, que não deverá recuperar antes do segundo jogo da fase de grupos.
A principal questão será a organização da equipa adversária, uma vez que "desde o início do estágio, trabalhámos quase exclusivamente o lado ofensivo". Será que vamos ver um 4-3-3 uniforme? "É uma opção poder jogar com três homens. A distribuição com e sem bola não é a mesma. A largura pode ser diferente. O portador da bola pode ter duas opções de jogo vertical. Há uma certa desarticulação. Houve um pouco mais contra o Luxemburgo e não nos causou problemas, mas vamos ter de racionalizar um pouco."
O posicionamento de Antoine Griezmann, mais perto da área contra o Luxemburgo, foi um ponto de interrogação.
"Ele tem um papel importante, e quanto mais vezes tocar na bola, melhor", enfatizou Deschamps, que quer a presença do jogador no terço final: "Se ele tiver a bola na área, isso significa que estamos em posição de vantagem, tanto melhor. Ele tem um papel na construção do jogo e tem a capacidade de ser um meio-campista criativo".
O Colchonero também fez uma análise do jogo contra o Luxemburgo à imprensa: "Pensei demasiado onde tinha de estar. Em termos da minha posição, posso adaptar-me, posso jogar alto ou baixo. Depende da equipa. Há que encontrar o equilíbrio certo. Cabe-me a mim prestar atenção em campo"
Depois deste último encontro com os seus adeptos, os Bleus viajam para Paderborn e têm uma semana para se prepararem para a estreia contra a Áustria, um adversário que será mais difícil do que parece.