Feminino: Três jogadoras renunciam à próxima convocatória da Argentina por "injustiça"

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Feminino: Três jogadoras renunciam à próxima convocatória da Argentina por "injustiça"

Lorena Benítez justificou a decisão no Instagram
Lorena Benítez justificou a decisão no InstagramSANKA VIDANAGAMA / AFP
As jogadoras Lorena Benítez, Julieta Cruz e Laurina Oliveros anunciaram esta segunda-feira nas suas redes sociais que não vão disputar os dois amigáveis agendados para a próxima data FIFA por não receberem subsídios ou refeições adequadas.

"Queria expressar e partilhar convosco o meu motivo para não jogar nesta data FIFA. Foi uma decisão pessoal, por vários motivos muito tristes que tenho vindo a ver com a seleção do meu país", escreveu a jogadora do Boca Juniors no Instagram.

Entre os motivos da decisão, Benítez apontou "não ter a possibilidade de tomar o pequeno-almoço ou almoçar nos treinos" e descobrir que as ajudas de custo que habitualmente recebem "não iam ser pagas", uma vez que os jogos contra a Costa Rica, agendados para 31 de maio e 3 de junho, seriam disputados em Buenos Aires.

Julieta Cruz e Oliveros, que também jogam no Boca, estavam na lista de 23 convocadas pelo técnico German Portanova na semana passada para os particulares.

Julieta Cruz escreveu o seguinte na mesma rede social: "Chega um ponto em que nos cansamos da injustiça, cansamos de não sermos valorizados, de não sermos ouvido e, pior ainda, de sermos humilhados".

Várias reivindicações

"São necessárias melhorias na seleção argentina de futebol feminino, e não me refiro apenas ao aspeto financeiro, mas também ao treino, ao almoço e ao pequeno-almoço", afirmou.

A Albiceleste está atualmente em 33.º lugar no ranking da FIFA e foi eliminada na primeira fase do Mundial na Austrália e Nova Zelândia.

A atacante do Atlético de Madrid, Estefania Banini, pediu para sair da seleção após o evento da Oceania. Há um mês, numa entrevista ao canal TyCSports, afirmou que há muitas futebolistas que seguiram os mesmos passos "por razões não relacionadas com o futebol".

"Estávamos exaustas com a falta de interesse pelo futebol feminino, por isso demos um passo para o lado, achámos que era o passo ideal. Não foi uma decisão fácil. Falo por mim, mas várias jogadoras já passaram por isso", disse Banini.