Montse Tomé considera que devia haver "mais espanholas" nomeadas para a Bola de Ouro
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"A Itália está a progredir muito", afirmou Montse Tomé, que não conta com Laia Aleixandri e Mariona Caldentey. Vêm de um particular contra Malta, onde marcaram cinco golos, de uma fase de qualificação para o Euro, para a qual já se qualificaram, com bons jogos e resultados. "Estas jogadores estão num campeonato que está a evoluir muito e o nível competitivo é mais elevado. Escolhemos o adversário perfeito para amanhã".
"É verdade que se fala muito à porta fechada sobre as rotações. Não sei o que as pessoas pensam. Sei o que temos na cabeça, o que analisamos para ver o que queremos para esta seleção. Temos poucas datas FIFA, são seis. Não costumam jogar juntas e estamos à procura de desempenho e de as ver juntas no pouco tempo que temos. Estamos também a analisar as necessidades para o jogo", disse.
"A equipa está bem, feliz e satisfeita. Têm treinado muito bem, é um prazer treinar com elas. Temos de escolher o onze e certificarmo-nos de que são esses os que fazem o que queremos fazer. Também temos de ter a certeza de que os que entram mais tarde podem mudar a dinâmica do jogo. Estou satisfeito com os 23 escolhidos", acrescentou Tomé, cuja equipa está há três jogos sem vencer (derrotas para o Brasil e a Alemanha no Paris-2024; empate com o Canadá).
"Nós, treinadores, queremos ter as jogadoras a treinar todos os dias, mas é um luxo ter tantas jogadoras espanholas nomeadas para a Bola de Ouro. Deveria haver mais. Temos de acompanhar as que saem, para que possam ir divertir-se. São profissionais e, quando regressarem, estarão a 100%", disse Montse, que já conta com duas jogadoras (Aitana e Alexia) que venceram o prémio da France Football.