Venezuela tenta roubar Maldini a Itália
Maldini é um apelido que se conecta imediatamente a Itália. Cesare e Paolo foram esteios da seleção transalpina (o primeiro com participação no Mundial-1962, o segundo com 126 internacionalizações) e a dinastia parecia continuar com Daniel, já que Christian teve uma carreira mais modesta e está pelos escalões inferiores.
Talvez mais modesto que o pai e o avô, o avançado de 22 anos está a começar a ganhar novo alento ao serviço do Monza, onde soma três golos em seis jogos. Numa altura em que Itália se debate com a falta de avançados de qualidade, o jogador do AC Milan pode sonhar com a camisola da atual campeã europeia.
Mas se a chamada não chegar (e não aconteceu nos escalões jovens), existe outra hipótese. Esta quinta-feira, dia em que a Itália defronta a Venezuela, o Tuttosport deu conta do interesse da federação vinotinto em contar com Daniele. O jogador é elegível pela mãe Adriana Fossa.
Não é caso único. Se aceitar o convite da equipa sul-americana, Maldin junta-se a uma lista onde estão Massimo Margiotta e Ernesto Torregrossa. Significaria, para já, o fim da dinastia Maldini com a camisola azul.