" O SV Werder está a posicionar-se ainda mais fortemente para o futuro", disse Klaus Filbry, CEO do clube: "Os fundos fornecidos aumentarão o nosso capital e dar-nos-ão maior capacidade económica para agir". Foi acordado com os novos parceiros"que utilizaríamos o dinheiro para reforçar a atividade principal do futebol do Werder Bremen".
Em contrapartida, a aliança regional receberá dois lugares no conselho de administração, agora com nove membros. Estes lugares serão ocupados por Jens Christophers e Arnd Brüning. A participação tem um objetivo a longo prazo. Uma possível revenda das acções está sujeita a "restrições temporais e legais" e o Werder tem o direito de preferência em qualquer altura, de acordo com um comunicado.
"Recebemos a garantia de que o parceiro estratégico não exercerá qualquer influência sobre a atividade operacional", afirmou Filbry: "Este investimento não garante sucesso imediato no Werder. Mas este passo vai dar-nos um verdadeiro impulso em todas as áreas".
O Werder estava à procura de um investidor há algum tempo. "Precisamos de um parceiro estratégico para podermos fazer face aos enormes desafios do futuro", afirmou o presidente do clube, Hubertus Hess-Grunewald, na última assembleia-geral, em novembro. Uma "solução regional" tinha sido anunciada como a opção preferida.
"Este é um passo importante para o Werder Bremen", afirmou Hess-Grunewald, acrescentando que a direção do clube cumpriu com exatidão as"exigências rigorosas" da comissão executiva.
Baumann, um jogador de longa data do clube hanseático e duplo vencedor em 2004, anunciou a sua saída no verão, após oito anos como diretor-geral. A situação económica em Bremen não é apenas considerada tensa devido à pandemia do coronavírus e à despromoção em 2021. Harm Ohlmeyer, porta-voz da recém-fundada empresa de investidores e membro do conselho fiscal dos Green-Whites, enfatizou: "Estamos interessados no desenvolvimento a longo prazo do Werder e não em retornos a curto prazo".