"Toda a gente viu que estávamos a tentar puxar o jogo para o nosso lado", disse Tuchel. "Vi tantas coisas boas que hoje me recuso a colocar o resultado em foco. Fiquei muito orgulhoso da forma como jogámos. Fomos corajosos. Tenho uma espécie de paixão por esta equipa".
"Vai ser uma grande tarefa dar a volta a esta desvantagem, mas não vamos desistir. Obviamente que todos estão desiludidos porque não pareceu um 3-0", continuou.
"Mas um jogo em casa, na Alemanha, é um jogo em casa na Alemanha. Só termina quando estivermos no balneário. Não vamos dar nada", acrescentou.
Embora Tuchel tenha qualidade suficiente no plantel, deve de alguma forma colocar fim aos seus muitos erros em campo, como foi o caso do defesa Dayot Upamecano, cujo erro levou ao segundo golo do City.
"Fomos muito castigados", disse Tuchel. "Aquele golo surgiu do nada. Olhando só para o resultado, parece impossível (a reviravolta). Mas é futebol e tudo pode acontecer. Não vamos desistir. É demasiado importante".
Enquanto a análise de Tuchel sobre o desempenho da equipa pode diferir dos muitos analistas da imprensa alemã, o Bayern tenta mudar o foco sobre o único título que tem mais hipóteses de ganhar: a Bundesliga.
O Bayern, que recebe o Hoffenheim no sábado, está na primeira posição da Liga, dois pontos à frente do segundo classificado Borussia Dortmund, a sete jogos do fim.
"Agora não vale a pena queixar-se e ser negativo", disse Oliver Khan, CEO do Bayern, no seu discurso durante o jantar da equipa. "Temos a grande hipótese de nos tornarmos campeões alemães. É uma corrida apertada, o que significa que não nos podemos deixar afundar em pensamentos profundos. Temos de nos concentrar no sábado".