O Leverkusen beneficiou de uma grande penalidade nos descontos que Florian Wirtz marcou na recarga para garantir três pontos aos visitantes, depois de Ko Itakura, do Gladbach, ter cometido uma falta sobre o suplente Amine Adli. "Foi um primeiro jogo intenso na Bundesliga para nós. Aconteceu muita coisa na segunda parte, foi cheio de emoção até ao fim. Estivemos bem em muitas fases", disse Alonso em conferência de imprensa.
"Mas nem sempre estivemos compactos hoje, também fomos um pouco passivos em algumas fases. Precisamos de fazer isso melhor. Precisamos de ser mais agressivos. É difícil explicar porque é que marcamos sempre tarde. Não podemos treinar isso e eu não posso influenciar. É a mentalidade da equipa", vincou.
O campeão Leverkusen, que estabeleceu um recorde europeu de 51 jogos sem perder em todas as competições na temporada passada, manteve a invencibilidade doméstica intacta com uma série de empates tardios.
"Dissemos ao intervalo para não desistir e não pensar que o jogo tinha acabado. No final do primeiro tempo, perdemos bolas fáceis. Aqui em casa o Gladbach nunca desiste e isso viu-se no 1-2 e no 2-2", disse o ex-jogador do Gladbach, Granit Xhaka que inaugurou o marcador com um golaço para os farmacêuticos e não festejou por respeito aos antigos adeptos.
"Senti que tornámos as coisas desnecessariamente difíceis para nós. Estávamos adormecidos quando se tratava de marcar golos. Deixámos escapar o resultado quando tínhamos o controlo do jogo, embora não tivéssemos a bola o tempo todo. Eu só queria decidir o jogo. Estamos felizes por termos vencido e por eu ter conseguido marcar o golo da vitória", acrescentou Wirtz, que marcou dois golos, incluindo o decisivo.
O Leverkusen chega a este jogo depois da vitória do passado sábado na Supertaça da Alemanha, em que derrotou o Estugarda por 4-3 no desempate por grandes penalidades, depois de ter marcado um golo de empate a dois perto do apito final do tempo regulamentar.