Colónia multado em 595 mil euros por ter queimado pirotecnia em grande escala
O clube considera "errada a abordagem da DFB de avaliar os incidentes sem reflexão e aplicar parcialmente uma diretriz de penalização normalizada", explicou o Colónia em comunicado.
"Do nosso ponto de vista, esta abordagem é absolutamente errada", afirmou o diretor-geral do Colónia, Christian Keller.
"A atribuição de sanções associativas desta forma está muito longe da realidade do futebol alemão e da cultura dos adeptos. Por isso, vamos continuar a lutar ativa e enfaticamente por um ajuste sensato das directrizes de condenação e por uma abordagem adequada a esta cultura", acrescentou.
A 22 de outubro, antes e durante o dérbi contra o rival Mönchengladbach, os adeptos do Colónia fizeram explodir vários objetos pirotécnicos na bancada sul. A enorme quantidade de fumo provocou um atraso de mais de seis minutos no início do jogo.
"O dérbi foi intensamente preparado pelos nossos agentes de segurança e adeptos, bem como pelas autoridades de segurança", explicou Keller.
"Basicamente, este caso mostra mais uma vez que uma proibição geral de pirotecnia no futebol não tem efeito suficiente. Para a cena ativa dos adeptos, o uso de pirotecnia faz parte do futebol e da cultura dos adeptos", defendeu o dirigente.
No entanto, de acordo com Keller, "não devem ser ultrapassadas linhas vermelhas". Em particular, a segurança dos espectadores deve ser garantida em todos os momentos e não deve haver impacto na ação desportiva.
"Estes limites foram claramente ultrapassados contra o Gladbach. Isto também resultou em enormes prejuízos financeiros. A elevada coima atinge fortemente a Colónia no caminho para uma recuperação económica tão rápida quanto possível", afirmou o diretor-geral do clube alemão.