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Diretor-geral do RB Leipzig: "Já podiamos ser campeões com Julian Nagelsmann"

SID
Mintzlaff e Nagelsmann num jogo da Bundesliga em dezembro de 2019
Mintzlaff e Nagelsmann num jogo da Bundesliga em dezembro de 2019Profimedia
O diretor-geral do RB Leipzig, Oliver Mintzlaff, ainda está de luto pela saída do treinador Julian Nagelsmann. "Muitas vezes pensei no Julian e pensei: 'Gostava que ele tivesse ficado connosco' e com ele teríamos dado mais um passo em frente", disse Mintzlaff ao podcast "Spielmacher". "Com esta continuidade, poderíamos ter conseguido ainda mais e talvez até ser campeões alemães", acrescentou.

O atual selecionador nacional da Alemanha, Julian Nagelsmann (36 anos) mudou-se para o Bayern Munique em 2021, após dois anos em Leipzig, por um valor de 25 milhões de euros.

"Teria gostado de o manter. Quando o vendemos, doeu-me a alma porque ele era e é um treinador fantástico e deixou uma grande marca em nós", disse Mintzlaff.

Nagelsmann chegou ao RB Leipzig vindo do TSG Hoffenheim em 2016. Na altura, Mintzlaff não quis dar-lhe a desejada cláusula de saída.

"Ou queres vir agora ou vais para outro lado. Mas não posso dar-te uma cláusula de saída", disse.

"E então Julian interveio e disse: 'mas se o FC Bayern ligar, então quero que pelo menos falemos um com o outro'", lembrou.

Negociações complicadas com o Bayern

A primeira oferta do Bayern Munique foi de sete milhões de euros.

"Eu ainda estava feliz porque pensei: 'Muito bem, o Julian pode ficar connosco. Porque posso explicar-lhe que não podemos deixá-lo ir para o Bayern por sete milhões'", disse Mintzlaff.

Hoje, Nagelsmann está a tentar a sua sorte como selecionador
Hoje, Nagelsmann está a tentar a sua sorte como selecionadorProfimedia

Um ano após a saída de Nagelsmann, o RB Leipzig conquistou o seu primeiro título, com a Taça da Alemanha em 2022, e repetiu este sucesso em 2023. Nagelsmann, entretanto, teve de deixar o Bayern em março de 2023.

A Bayern está atualmente à procura de um novo treinador, mas Mintzlaff não pode ajudá-los neste momento.

"Caso contrário, o Bayern sempre foi um bom cliente nosso. Mas atualmente não temos nada que possamos oferecer-lhes por, digamos, 25 milhões", disse.