Tuchel é criticado pelos dirigentes do Bayern e pode ter de temer pelo seu emprego
Após o jogo contra o Werder Bremen, Thomas Tuchel não encontrou explicações compreensíveis para a derrota. Antes do pontapé de saída, o treinador havia elogiado o forte desempenho no estágio em Portugal. Depois, Tuchel escolheu tons completamente diferentes.
"Não tenho mais vontade de dizer que estamos a treinar bem - porque ninguém mais acredita", afirmou.
Esta demonstração aberta de impotência não caiu bem junto da direção do Bayern de Munique. O Sport1 relata que a "falta de caligrafia" e uma "certa distância entre Tuchel e os seus jogadores" estão a causar um ambiente tenso na Säbener Straße.
Entretanto, o jornal "Bild" refere que alguns dos responsáveis têm recordações desagradáveis dos tempos de Julian Nagelsmann. Tuchel teria de "lutar" pelo seu emprego. No entanto, diz-se que Uli Hoeneß continua a apoiar o treinador, pelo que um despedimento imediato parece quase impossível.
Reação em cadeia com Xabi Alonso?
A temporada até agora tem sido inesperadamente difícil para o Bayern. Na Taça da Alemanha, sofreu uma eliminação precoce e embaraçosa frente ao 1. FC Saarbrücken, enquanto na Bundesliga já está a sete pontos do líder Leverkusen (com menos um jogo).
Nos círculos profissionais, parte-se do princípio que Thomas Tuchel poderá terminar a atual época de qualquer forma - pelo menos enquanto for possível conquistar um título no campeonato ou na Liga dos Campeões. Uma época sem troféus, por outro lado, selaria o fim de Tuchel.
Dois candidatos são regularmente mencionados na procura de um sucessor adequado. Um deles é Sebastian Hoeneß: o sobrinho do presidente honorário do Bayern, Uli Hoeneß, está a fazer um excelente trabalho no Estugarda.
A sua tática, que privilegia a atratividade e o domínio, seria uma boa opção para o campeão alemão. O facto de Hoeneß ter um passado em Munique também está a alimentar os rumores.
Xabi Alonso também é considerado um possível sucessor de Tuchel. O bem sucedido treinador espanhol foi durante muito tempo considerado o legítimo sucessor de Carlo Ancelotti no Real Madrid. Surpreendentemente, o italiano de 64 anos prolongou por mais um ano o seu contrato, que inicialmente ia até ao verão de 2024.
No Bayer Leverkusen, Xabi Alonso tem uma cláusula de saída que só se aplica aos seus antigos clubes - Real Madrid, Bayern Munique e Liverpool. O caminho mais rápido, ao que parece, é deixar a cadeira de treinador na Allianz Arena. A não ser que Thomas Tuchel consiga dar a volta por cima a tempo.