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Xhaka sente-se em casa em Leverkusen: "Estou muito, muito mais calmo"

Micha Pesseg
Granit Xhaka (centro) está feliz no Bayer Leverkusen
Granit Xhaka (centro) está feliz no Bayer LeverkusenProfimedia
Numa entrevista ao jornal "The Athletic", Granit Xhaka, médio internacional suíço de 31 anos, deu a conhecer a sua vida pessoal. O jogador do Bayer Leverkusen "tornou-se muito, muito mais calmo" nos últimos anos e sente-se absolutamente valorizado pelo clube alemão.

Granit Xhaka desempenha um papel absolutamente fundamental no Bayer Leverkusen. Na atual temporada da Bundesliga, o médio tem um índice de acerto de 93%. O suíço de 31 anos também coloca ordem no jogo do líder da Bundesliga com inúmeros comandos.

Como estrategista no centro do meio-campo, desempenha um papel central no sistema tático do bem-sucedido técnico Xabi Alonso. Depois de se transferir para o Bayer, "ficou muito, muito mais calmo", assume o jogador de 31 anos.

"A minha mentalidade é completamente diferente. Estou muito mais calmo. O meu jogo é muito mais claro e ponderado. Sei quando devo pressionar e quando devo recuar. Sei quando devo acelerar o jogo e quando devo abrandá-lo", explicou.

Granit Xhaka é o coração e o cérebro do meio-campo do Bayer.
Granit Xhaka é o coração e o cérebro do meio-campo do Bayer.AFP/Opta by StatsPerform

No Arsenal, Xhaka foi muitas vezes criticado pelo seu estilo de jogo muito agressivo, enfraquecendo repetidamente a sua equipa com faltas evitáveis e cartões. Foi expulso cinco vezes durante o seu tempo nos gunners e recebeu 55 cartões amarelos em 225 jogos na Premier League.

Em 15 jogos na Bundesliga, o suíço só foi advertido três vezes. "A experiência ensina-nos que nem sempre é preciso fazer uma jogada arriscada", disse Xhaka.

"Podes correr com o jogador, nem sempre precisas de ir para o chão", acrescentou.

"Falta de apoio do Arsenal"

O veterano sente-se em casa no Bayer Leverkusen. Já tinha sentido "um verdadeiro apreço" por parte do diretor-geral Simon Rolfes e de Xabi Alonso durante as negociações do contrato, no verão passado.

Os argumentos da dupla de dirigentes foram aparentemente convincentes, pois Xhaka chegou a discutir com a sua esposa, nascida na Alemanha, para concretizar a transferência. Inicialmente, Leonita resistiu à mudança para o continente, porque não queria deixar Londres.

"Quando se vive em Londres, quer-se ficar lá, sobretudo com a família. Pensámos muito nisso. (...) Os meus filhos nasceram lá, fizeram muitos amigos. Mas, no final, foi uma decisão fácil, também para a minha mulher e os meus filhos, porque eles viram o plano por trás disso", disse Granit Xhaka.

A falta de apreço por parte de muitos adeptos também desempenhou um papel importante no seu regresso à Alemanha. Depois de más atuações, o suíço foi muitas vezes vaiado pelos seus próprios adeptos do Arsenal.

"Faz parte do desporto. Às vezes estamos no topo, às vezes no fundo do poço. Mas para a minha família, que estava nas bancadas, foi como uma chapada na cara", lembrou o médio.

Xhaka nem sempre sentiu o apreço necessário nos Gunners.
Xhaka nem sempre sentiu o apreço necessário nos Gunners.AFP

A maldade também deixou Xhaka com feridas profundas. No final, ficou com a sensação de que o Arsenal não o respeitava. Ficou claro para ele que o clube queria se livrar dele "o mais rápido possível".

"Com exceção de uma pessoa: Mikel Arteta", contou Xhaka. No início de julho, o jogador transferiu-se para o Bayer por 15 milhões de euros.

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