O internacional grego nascido em Inglaterra, de 31 anos, foi encontrado morto na piscina da sua casa, no subúrbio de Glyfada, no sul de Atenas, na quarta-feira.
Baldock chegou ao clube grego Panathinaikos em julho, vindo do Sheffield United, depois de sete anos no clube inglês, que atualmente joga na segunda divisão inglesa. Passou a maior parte do seu tempo em Bramall Lane sob a direção de Wilder, que regressou ao clube em dezembro passado.
Wilder prestou homenagem a Baldock num vídeo na conta do X do Sheffield United.
"Obviamente, ao longo da vida perdemos pessoas que amamos e respeitamos, mas isto é completamente diferente para toda a gente", disse: "Está tudo absolutamente atónito e entorpecido. É simplesmente trágico".
Baldock, conhecido como "Starman" pelos fãs, ajudou o United a ser promovido à Premier League em 2019 e foi uma figura chave na sua primeira temporada de sucesso de volta à primeira divisão.
"Ele não era de agarrar as manchetes", disse Wilder: "Mas George era uma grande personalidade, um grande líder, alguém que passava a cultura. George era o epítome de tudo, dentro e fora do campo. Ele era uma pessoa humilde. Tínhamos discussões, tínhamos brigas, mas estávamos todos a avançar e a procurar o mesmo resultado em tudo o que fazíamos."
O príncipe Abdullah, proprietário do Sheffield United, e o presidente Yusuf Giansiracusa também prestaram homenagem a Baldock na sexta-feira.
"Tal como todos os Blades, recebemos a notícia do trágico e prematuro falecimento de George Baldock com enorme tristeza", afirmaram num comunicado: "Os nossos pensamentos e orações estão com a sua família, bem como com os seus amigos e todos os que o conheciam, nomeadamente a família do Sheffield United."
Baldock jogou 12 vezes pela Grécia, depois de ser elegível para os representar através da sua avó e esteve envolvido pela última vez na sua equipa para a derrota no play-off do Euro 2024 para a Geórgia.
A Grécia venceu a Inglaterra por 2-1 em Wembley na quinta-feira na Liga das Nações, com Vangelis Pavlidis a marcar um golo dramático nos descontos. Os jogadores seguraram uma camisola com o nome do seu antigo colega de seleção depois de marcarem o primeiro golo.
O médio grego Dimitrios Pelkas, que entrou em campo no final da partida, disse que a equipa de luto não queria jogar, mas o jogo não podia ser adiado.
"Nunca o esqueceremos", afirmou: "Eu tinha certeza de que hoje ele estaria conosco lá de cima e comemoraria conosco e nos forçaria a conquistar esta vitória."