Adjunto da Venezuela antes da receção ao Brasil: "Temos a obrigação de competir"
"Temos a obrigação de competir, não a obrigação do resultado. O resultado será uma consequência do que fizermos", disse Cufré, de 46 anos, numa conferência de imprensa na quarta-feira.
No meio dessa corrida, a equipa venezuelana caiu para o oitavo lugar, com 11 pontos.
"Tenho muito clara a responsabilidade de estar à frente da equipa (...), mas somos uma equipa de trabalho", disse o adjunto, sobre o papel que terá no Estádio Monumental de Maturin, devido à suspensão de "Bocha" Batista.
A Venezuela não poderá contar com Yeferson Soteldo, suspenso por um jogo por acumulação de cartões amarelos.
"É um jogador com hierarquia, um jogador insubstituível hoje (...), mas vamos colocar em campo uma equipa que vai competir e certamente quem jogar vai fazer muito bem. Apostamos na equipa, não num jogador", disse Cufré.
O argentino evitou classificar o confronto contra o Brasil como um "jogo-chave".
"Todos os jogos são importantes para nós: este, o anterior e o seguinte também", disse.
"Eles têm jogadores com muita hierarquia, muita classe (...). Vamos encontrar o Brasil a tentar atacar e temos de os neutralizar e atacar", explicou.
"Não vamos ficar à espera do que o Brasil faz, vamos entrar em campo para propor. Não vamos ficar à espera, vamos ser inteligentes", acrescentou.
"Focados em nós mesmos"
"Todos sabemos da grande qualidade do Vinicius Jr., e não só ele, mas todos os jogadores do Brasil, mas estamos focados no que podemos fazer", disse o lateral-direito da Real Sociedad, Jon Aramburu.
"Temos de estar 100 por cento concentrados. São jogadores que não se pode dar um segundo para pensar", alertou o defensor do Txuri-urdin.
"O grupo está muito motivado. É um bom desafio", garantiu.