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Análise: As principais questões para o sucessor de José Peseiro no comando da Nigéria

Finidi George tem dois grandes jogos pela frente
Finidi George tem dois grandes jogos pela frenteProfimedia
A Nigéria chega aos jogos de qualificação para o Mundial-2026, de junho, com a noção de que, se não conseguir vitórias contra a África do Sul e a República do Benim, poderá comprometer as suas hipóteses de se qualificar para o evento mundial de futebol.

A equipa ocupa atualmente o terceiro lugar do Grupo C, tendo acumulado dois pontos nos fracos empates com o Lesoto e o Zimbabué em novembro de 2023, sob o comando do treinador José Peseiro. Estes resultados provocaram a indignação dos nigerianos, que argumentaram que os tricampeões africanos deveriam ter garantido todos os pontos disponíveis, dada a sua forte reputação em África.

Embora um lugar no Campeonato do Mundo ainda seja possível, as Super Águias têm de evitar mais erros.

Depois de falhar a qualificação para o Catar 2022, o treinador Finidi George está determinado a levar a Nigéria à sétima participação no Campeonato do Mundo. No entanto, enfrenta questões cruciais que precisam ser resolvidas antes dos jogos decisivos contra os Bafana Bafana de Hugo Broos e os Esquilos de Gernot Rohr.

Quem será o substituto de Osimhen?

A notícia de que o atual Jogador Africano do Ano, Victor Osimhen, perderá os jogos da Nigéria em junho é suficiente para causar pânico em qualquer adepto das Super Águias. Embora a causa do problema físico seja desconhecida, a Federação Nigeriana de Futebol informou que o goleador do Nápoles deverá ficar afastado por pelo menos quatro semanas.

A ausência de Osimhen levanta uma questão crucial: quem deve ser escalado como o ponta-de-lança das Super Águias contra os Bafana Bafana e os Esquilos?

Não há dúvida de que Ademola Lookman, da Atalanta, e Victor Boniface, do Bayer Leverkusen, estão a fazer épocas de grande destaque, mas será que conseguem preencher o vazio deixado pelo terceiro melhor marcador de sempre do país?

Decifrar quem deve assumir as funções de goleador será, sem dúvida, um papel crucial para determinar até onde as Águias podem voar à medida que a competição por uma vaga no Mundial se intensifica.

Okoye merece voltar a ser titular?

O futuro internacional de Maduka Okoye era incerto após o seu erro dispendioso na derrota da Nigéria por 1-0 nos oitavos de final da CAN de 2021, frente à Tunísia. Como resultado, foi substituído por Francis Uzoho como titular, e a ascensão de Stanley Nwabali levou-o a ser excluído da equipa das Super Águias para a CAN-2023, realizada na Costa do Marfim.

Apesar deste revés, o jogador regressou à cena internacional, impulsionado pelas suas impressionantes exibições no clube da Série A, a Udinese.

"Estou muito feliz por regressar à seleção nacional. É uma grande honra para mim e para a minha família jogar pela Nigéria", disse ao site do clube.

O jogador de 24 anos foi fundamental para que a equipa de Fabio Cannavaro ficasse invicta durante cinco jogos, solidificando a sua reputação de guarda-redes fiável.

A boa fase de Okoye certamente fará com que o técnico George reconsidere as suas opções. Talvez se sinta tentado a confiar em Okoye para a posição de guarda-redes, especialmente considerando que Nwabali só conseguiu manter uma partida sem sofrer golos nos últimos sete jogos do Chippa United em todas as competições.

Embora o ex-jogador do Watford tenha mostrado que ainda é um grande guardião, caberá à equipa técnica nigeriana decidir se ele vai retomar a posição de titular ou se continuará no banco de suplentes.

Quem vai ser o lateral-esquerdo?

Um ponto de discussão notável após a divulgação do elenco das Super Águias pela Federação Nigeriana de Futebol foi a falta de um lateral-esquerdo.

Historicamente, a Nigéria tem um talento excecional na posição de lateral-esquerdo, com jogadores como Ben Iroha, Celestine Babayaro, Taye Taiwo e Elderson Echiejile fazendo contribuições significativas ao longo dos anos.

Atualmente, a situação não parece tão promissora, uma vez que os campeões africanos de 2013 tiveram de experimentar quatro jogadores diferentes (Ola Aina, Zaidu Sanusi, Bruno Onyemaechi e Jamilu Collins) na posição de lateral-esquerdo durante os seus últimos quatro jogos internacionais. Surpreendentemente, nenhum desses jogadores chegou aos 23 convocados por diversos motivos, deixando a vaga de titular em aberto.

A lesão de Osimhen abriu uma vaga no plantel para o lateral-esquerdo Kenneth Igboke, do Enugu Rangers. No entanto, tendo em conta a importância dos próximos jogos, o jogador de 23 anos poderá não ter oportunidade de jogar.

Osayi-Samuel e Chidozie Awaziem são as únicas opções realistas para essa função, e é provável que haja mais reviravoltas até que o técnico George decida qual será o seu lateral esquerdo titular.

É possível sem craques?

Solomon Kwambe, ex-jogador da seleção nigeriana, acertou em cheio quando disse ao Flashscore que as aspirações do país no Mundial dependem da disponibilidade dos principais jogadores.

Certamente, o técnico Finidi George não pode ser responsabilizado pela ausência de jogadores importantes nas partidas contra a África do Sul e a República do Benin. As Super Águias terão de se contentar sem Moses Simon, Nathan Tella, Osimhen, Bruno Onyemaechi, Zaidu Sanusi, Tyronne Ebuehi, Kenneth Omeruo, Ola Aina e Joe Aribo.

É claro que nenhuma equipa pode prosperar sem estes jogadores que, sem dúvida, garantem um lugar na equipa titular todas as semanas quando estão em forma.

No entanto, será que o treinador conseguirá obter resultados positivos com os jogadores que tem à sua disposição?

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O autorFlashscore