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Beccacece enfrenta estreia difícil como selecionador do Equador: "Brasil é Brasil"

Beccacece aparece em uma coletiva de imprensa.
Beccacece aparece em uma coletiva de imprensa.RODRIGO BUENDÍA / AFP
O novo selecionador do Equador não quis dizer que a equipa está a passar um mau momento, já que estão em sexto lugar, com sete pontos, nas eliminatórias sul-americanas para o Campeonato do Mundo de 2026.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

"Não acho que isso seja uma coisa boa, isso é uma coisa má", disse o técnico argentino pouco antes da viagem de La Tri a Curitiba para a partida de sexta-feira contra o Brasil, na sétima jornada das eliminatórias.

"Eles têm se convertido para as suas seleções, jogam nas melhores ligas e têm força física, técnica e individual", disse Sebastián Beccacece, que fará a estreia como técnico do Equador.

A Tricolor, no quinto lugar com oito pontos, quer mudar a história do futebol entre as duas seleções, já que o Equador só conseguiu duas vitórias sobre o Brasil, ambas em casa e nas eliminatórias para o Campeonato do Mundo.

"Sabemos o potencial que eles têm, sabemos que em muitas posições eles têm os melhores jogadores do mundo. Isso não significa que não devamos pensar que é uma grande oportunidade de mudar a história, de nos testarmos, de nos desafiarmos, de nos envolvermos. Quando se enfrenta este tipo de situação, sabe-se da necessidade de um esforço máximo, de chegar numa condição ideal através do esforço que os 95 a 100 minutos que os jogos duram hoje vão exigir de nós", apontou.

Beccacece, antigo adjunto do compatriota Jorge Sampaoli quando este liderou o Chile e a Argentina nos Mundiais de 2014 e 2018, respetivamente, disse que é preciso "ter uma cabeça muito forte, uma mentalidade muito positiva e um nível de confiança muito elevado".

"Conhecemos a força brasileira"

"Todos nós que trabalhamos no futebol conhecemos o poder brasileiro e o talento individual. A partir daí, estamos à procura de uma equipa equatoriana competitiva que (...) vai enfrentar a situação, que pode, de certa forma, assumir a liderança", insistiu.

"Sabemos que é um adversário que, ao longo do tempo e da história, sempre foi adverso", disse o argentino, que na passada sexta-feira convocou 30 jogadores, incluindo 26 legionários, com os quais trabalhou nos últimos três dias.

O treinador evitou convocar o guarda-redes Alexander Dominguez, uma referência para a Tricolor, enquanto enfrenta a dificuldade de preencher o lugar do lateral-direito Angelo Preciado, que está suspenso.

Três jogadores que convocou para substituir Preciado foram prejudicados por lesões, revelou.

"Pensamos que, com os jogadores que temos, podemos realmente lidar com isso", disse Beccacece, enfatizando que "o Equador tem jogadores que podem jogar em diferentes posições". 

No dia 10 de setembro, a Tricolor vai receber em Quito o Peru, atual 10.º e último classificado com dois pontos.