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Ceferin confirma apoio à candidatura de Portugal, Espanha, Ucrânia e Marrocos para o Mundial-2030

Ceferin com Fernando Gomes, em Lisboa
Ceferin com Fernando Gomes, em LisboaAFP
O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, garantiu pouco depois de ter sido reeleito para um terceiro mandato, que apoia a candidatura conjunta de Portugal, Espanha, Marrocos e Ucrânia à organização do Mundial de 2030.

Considero a candidatura de um membro da UEFA a nossa candidatura, e acho que faz sentido juntar Marrocos, que está muito perto de Portugal e de Espanha”, disse Ceferin, na conferência de imprensa após o 47.º Congresso do organismo, admitindo alguma apreensão no início do processo.

O esloveno reconheceu ter ficado “relutante” com a inclusão de Marrocos, antes de saber que “existia apenas uma candidatura da Europa”, acrescentando: “Se existissem mais propostas europeia, já não apoiaria”.

Aleksander Ceferin, que falou no final do 47.º Congresso da UEFA, que decorreu em Lisboa, garantiu não ter ficado surpreendido com o facto de o primeiro-ministro português, António Costa, ter mantido a Ucrânia no projeto de candidatura ibero-marroquino, no discurso de abertura.

Não fiquei surpreendido, não percebo português, mas disseram-me que a tradução estava correta. Fiquei foi encantado com o discurso, porque António Costa adora futebol”, afirmou o esloveno, que chegou à presidência da UEFA em 2016.

Ceferin garantiu que, na sua opinião pessoal, a exclusão de clubes e seleções da Rússia e da Bielorrússia “não deve ser alterada até a guerra terminar”.

A decisão não é minha, mas na minha opinião é que até a guerra terminar é muito difícil mudarmos seja o que for”, afirmou.

O presidente da UEFA considerou que o facto de a norueguesa Lise Klaveness não ter sido eleita para o Comité Executivo da UEFA, num escrutínio em que era a única mulher entre os 11 candidatos, é resultado da democracia.

Quando há eleições democráticas é difícil dizer que há uma oportunidade perdida. Tenho a certeza de que a Lise faz um bom trabalho e tem futuro risonho na nossa organização”, considerou.

Admitindo que a UEFA está a “debater de forma séria a participação das mulheres” nos seus órgãos, Ceferin lembrou que esta quarta-feira, em Lisboa, a inglesa Debbie Hewitt foi eleita para uma das vice-presidências europeias da FIFA.

A líder da federação inglesa tornou-se a primeira mulher a vencer um homem numa eleição para a FIFA, ao bater o norte-irlandês David Martin, na escolha de um representante das federações britânicas.

Na conferência de imprensa, Ceferin anunciou as escolhas para as vice-presidências da UEFA, substituindo Fernando Gomes e o húngaro Sandor Csányi, casos do italiano Gabriele Gravina e da galesa Laura McAllister, que se torna a primeira mulher a exercer este cargo.

No congresso, além dos vários processos eletivos, foram aprovados o Relatório e Contas e o Orçamento do organismo para 2023/24.

A próxima reunião ordinária do organismo que tutela o futebol europeu vai decorrer em Madrid, a 8 de fevereiro do próximo ano.