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Chile que recuperar-se contra a Bolívia, que nunca venceu como visitante

Eduardo Vargas durante o jogo do Chile contra a Argentina
Eduardo Vargas durante o jogo do Chile contra a ArgentinaLUIS ROBAYO/AFP
O Chile está quase no fundo do poço e precisa de vencer a Bolívia, esta terça-feira, para voltar a colocar-se na disputa por um lugar no Mundial-2026. Qualquer resultado que não seja uma vitória será um golpe para a moral de Gareca.

Com cinco pontos, os chilenos estão em segundo lugar entre dez seleções, à frente apenas do Peru, que tem três pontos.

Graças à altitude de 4.150 m de El Alto, a Bolívia subiu para o oitavo lugar nas eliminatórias, com seis pontos , após a goleada de 4-0 sobre a Venezuela na última jornada.

O jogo será disputado na terça-feira, no Estádio Nacional de Santiago, e será apitado pelo paraguaio Juan Benítez.

Na América do Sul, seis seleções classificam-se diretamente para o Mundial-2026 e a sétima vai para uma repescagem contra uma equipa de outra confederação.

Pouca marcação e fragilidade na defesa

Na última partida, contra a Argentina, o Chile esteve mal no ataque e muito fraco na defesa, uma tendência que se manteve em todas as sete jornadas das eliminatórias.

É a segunda pior defesa, com 10 golos sofridos, e a terceira seleção com menos golos marcados, apenas três. O adversário, a Bolívia, marcou em oito ocasiões.

Um problema que parecia ter ficado para trás com a chegada do técnico argentino Ricardo Gareca em janeiro, mas que voltou com força total quando os jogos oficiais chegaram e, mais uma vez, houve poucos golos.

Embora o início tenha sido auspicioso, com duas vitórias por 3-0 contra Paraguai e Albânia, e uma derrota por 3-2 contra a França, o Chile não conseguiu marcar na última Copa América e, na última partida das eliminatórias, na semana passada, contra a Argentina, em Buenos Aires, foi derrotada por 3-0.

Contra os campeões do mundo, os chilenos tiveram apenas um remate à baliza.

Agora ou nunca?

O Chile só poderá recuperar nas eliminatórias com uma vitória contra a Bolívia.

Na próxima partida, o país terá a difícil tarefa de receber o Brasil e viajar para enfrentar a Colômbia.

"Os jogadores têm todos os argumentos para se levantar. Não tenho dúvidas de que a equipa vai reagir", afirmou Gareca.

O Chile não contará com um dos seus jogadores mais decisivos, o veterano avançado Alexis Sánchez, que ficou de fora por lesão.

O avançado Eduardo Vargas (34), um dos últimos remanescentes da "Geração de Ouro" que venceu a Copa América de 2015 e 2016, comandará o ataque contra a La Verde.

Pela primeira vitória

Embora jogar em casa na altitude seja bom para o país, o retrospeto da Bolívia fora de casa deixa muito a desejar.

A seleção do Altiplano nunca venceu em oito visitas ao Chile e só conseguiu dois empates. Os últimos empates aconteceram nas últimas eliminatórias.

Mas não são apenas os números contra o Chile que pesam contra a Bolívia. A última vitória fora de casa contra qualquer país nas eliminatórias foi em 1993, quando goleou a Venezuela por 7-1.

Contra o Chile, o técnico Oscar Villegas já reconheceu que a seleção não terá o mesmo desempenho avassalador visto no estádio Villa Ingenio, na cidade de El Alto.

"Vamos fazer um jogo em que tentaremos não sofrer golos e, quando tivermos a bola, tentaremos ser ofensivos", admitiu Villegas antes da partida.

Onzes prováveis:

Chile: Gabriel Arias - Mauricio Isla, Matías Catalán, Paulo Díaz, Gabriel Suazo - Erick Pulgar, Vicente Pizarro, Carlos Palacios - Víctor Dávila, Eduardo Vargas, Darío Osorio. Técnico: Ricardo Gareca.

Bolívia: Carlos Lampe - Diego Medina Roman, Luis Haquin, Marcelo Suarez - Yomar Rocha, Robson Tome, Lucas Chavez, Roberto Fernandez - Henry Vaca, Carmelo Algarañaz e Miguel Terceros. Técnico: Oscar Villegas.

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