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Colômbia perto do céu: Mais de 4.000 metros acima do nível do mar em El Alto, diante da Bolívia

Rafael Gomez
Nestor Lorenzo, selecionador da Colòmbia
Nestor Lorenzo, selecionador da ColòmbiaJOAQUIN SARMIENTO / AFP
Os Cafeteros visitam o segundo estádio mais alto da América Latina. Apenas o Estádio Daniel Alcides Carrión, localizado em Cerro de Pasco, no Peru, a 4378 metros acima do nível do mar, é mais alto.

As eliminatórias da CONMEBOL estão de volta. Com o fim da fase de qualificação para o Mundial-2026 cada vez mais próximo, a Colômbia, segunda classificada na tabela - e invicta com 16 pontos, resultado de quatro vitórias e quatro empates - visita um dos lugares mais difíceis da região devido a um fator que exigirá o máximo da equipe de Néstor Lorenzo: a altitude.

A Bolívia sonha em voltar ao Mundial, assim como a Colômbia. Os bolivianos, que se classificaram para os Mundiais de 1930, 1950 e 1994, estão em oitavo lugar com nove pontos, a uma posição da repescagem e a dois pontos das vagas diretas.

O estádio de El Alto é, sem dúvida, uma das armas que a equipa da casa pode usar para dizimar a condução de bola e, sobretudo, o físico dos visitantes.

Os últimos resultados da Colômbia
Os últimos resultados da ColômbiaFlashscore

Estratégia dupla para a altitude

Os mais de 4 mil metros acima do nível do mar de El Alto não passarão despercebidos pelos jogadores colombianos. A equipa técnica elaborou duas estratégias. Para evitar ou reduzir o mal da altitude, os técnicos ou preparadores físicos têm duas opções: a primeira é chegar cinco dias antes da partida e aclimatar-se gradualmente às condições climáticas. A segunda opção é chegar algumas horas antes do jogo e, dessa forma, reduzir o tempo passado em altitude elevada.

A Colômbia terá o plantel completo na segunda-feira. O grupo viajará para Cochabamba e chegará ao local da partida no dia 10 de outubro. 

Para enfrentar a Bolívia, a Colômbia terá de fazer um jogo inteligente. Um bloqueio alto, compacto e que evite perdas seria a melhor maneira de impedir ataques ao espaço por parte do adversário. Correr atrás da bola, pressionar, pressionar, pressionar e pressionar, e deixar a defesa aberta podem tornar-se erros que custam a partida.

"É um adversário difícil, que está a atravessar um bom momento, mas temos de fazer respeitar a nossa casa. Jogamos bem contra a Venezuela e temos de repetir isso contra a Colômbia. Eles têm jogadores importantes, mas temos que nos concentrar primeiro em nós mesmos, se formos bem, podemos conseguir os pontos", disse Diego Medina, jogador do Sempre Pronto, da Bolívia.

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