Colômbia quer evitar a terceira derrota consecutiva contra a Bolívia
Acompanhe as incidências da partida
A Bolívia está em oitavo lugar na classificação com nove pontos, os mesmos que o Paraguai, que luta pela mesma vaga para o play-off contra uma equipa de outra confederação.
A Colômbia está em segundo lugar na tabela com 16 pontos - dois a menos que a líder Argentina - e teria uma vaga direta para o Mundial de 2026 na América do Norte. É também a única equipa invicta na região sul-americana.
Mudar a história
O sonho da Bolívia de chegar ao próximo Mundial, em 2026, renasceu, mais de 30 anos depois da histórica participação nos EUA 1994.
As duas últimas vitórias nesta fase (uma goleada sobre a Venezuela em casa e um histórico triunfo de 2-1 sobre o Chile em Santiago) deram à seleção boliviana a oportunidade de chegar novamente ao Mundial.
No entanto, os colombianos enfrentam uma equipa difícil, que não vencem em casa há 21 anos na fase pré-Mundial. Em setembro de 2003, os colombianos venceram por 4-0 e, desde então, perderam duas vezes e empataram duas.
Os comandados de Villegas querem mudar a história e têm o estádio Villa Ingenio, na cidade de El Alto, a 4.150 metros de altitude, como um grande aliado para vencer a Colômbia.
Sem o guarda-redes Carlos Lampe e o médio ofensivo Henry Vaca, ambos lesionados, o treinador pretende reeditar o onze que lhe deu excelentes resultados frente à Venezuela e ao Chile.
O médio Ramiro Vaca, autor de um golo contra a Vinotinto, disse que a seleção boliviana tentará aproveitar a vantagem de jogar em casa.
"Sabemos que eles vão esperar no bloco baixo e esperar o contra-ataque. Sabemos que é sempre complicado, mas temos de ter paciência para criar situações de golo", disse Vaca.
Defender a invencibilidade
Os visitantes chegam a solo boliviano com as credenciais intactas: segundo lugar na classificação, vice-campeão recente da Copa América e com uma vitória em casa sobre a Argentina.
Desde sexta-feira, a equipa Cafetero treina na cidade de Cochabamba (centro), a uma altitude de 2.558 metros, onde está reunido todo o plantel.
O técnico da seleção colombiana, o argentino Néstor Lorenzo, disse em entrevista coletiva em Cochabamba que estão a ser tomadas medidas para amenizar os efeitos da altitude.
"É um jogo com circunstâncias especiais, a parte física é importante (...) em termos de voo da bola, a leveza que existe nessa altitude, que voa mais rápido", disse o treinador.