Os Estados Unidos da América vão ser palco da estreia de um novo formato do Mundial de Clubes. Em 2025, na 21.ª edição, a prova vai deixar de ter apenas os campeões das provas continentais das diferentes confederações (África, América do Norte, América do Sul, Ásia, Europa e Oceânia) e o campeão nacional do país anfitrião, para passar a acolher 32 equipas num torneio que se estende entre junho e julho.
Como costuma ser habitual nestes certames, a UEFA é a confederação que recebeu mais vagas. São 12 as equipas europeias que vão viajar até aos Estados Unidos da América, sendo que três delas já estão preenchidas: Chelsea, Real Madrid e Manchester City, como vencedores da Liga dos Campeões. A eles juntar-se-á o conquistado da edição de 2023/24.
Ficam por definir as outras oito (ou nove, se Real Madrid ou Manchester City repetirem a conquista) equipas. Aqui, a UEFA poderá utilizar dois tipos de métricas: o conhecido ranking da UEFA ou um ranking da FIFA (cinco pontos por participação na Champions, três por vitória e um por empate).
Em qualquer um dos casos, existe já uma certeza: Portugal vai estar representado por duas equipas. FC Porto e Benfica (que beneficiou da derrota do Shakhtar no Dragão) garantiram pontos suficientes para marcarem presença na prova e assim se tornarem nos dois primeiros conjuntos lusos a disputarem este troféu.
Ausências sonantes
Um dos critérios da UEFA na atribuição de vagas é que não podem existir mais do que dois representantes por países (exceção feita aos vencedores da Liga dos Campeões). Desta forma, Inglaterra, por exemplo, só poderá levar outra equipa se o Arsenal vencer esta edição da Champions.
Em Espanha, Barcelona e Atlético Madrid vão lutar pela última vaga, sendo que um deles irá ficar garantidamente de fora. O Bayern irá representar a Alemanha, enquanto Dortmund e RB Leipzig irão lutar pela segunda vaga. Em Itália, o Inter também já tem o bilhete garantido, com Juventus e Nápoles a lutarem pela última posição, sendo que o AC Milan já está excluído da equação.
No caso de Real Madrid ou Manchester City repetirem a conquista da Liga dos Campeões poderá existir mais uma surpresa. O Salzburgo, da Áustria, beneficiaria com isso e também ia carimbar bilhete para os Estados Unidos da América.
Outras vagas
As vagas atribuídas às outras cinco confederações distribuem-se da restante forma: seis para a América do Sul (Palmeiras, Flamengo, Fluminense estão garantidos), cinco para a América do Norte (Seattle Sounders, Club León e Monterrey vão avançar), quatro para Ásia e África e um para a Oceânia.