Mundial de Clubes: Fluminense e Manchester City são favoritos, mas não correm sozinhos
Assim como ocorre desde 2007, o Mundial terá sete equipas. O Al-Ittihad, representante do país-sede, junta-se aos seis campeões continentais: Fluminense (América do Sul), Manchester City (Europa), Auckland City (Oceânia), Al-Ahly (África), León (Américas do Norte e Central) e Urawa Red Diamonds (Ásia).
Confira a tabela do Mundial de Clubes
No jogo de abertura, esta terça, às 18:00, Al-Ittihad e Auckland City lutam por uma vaga nos quartos de final para encarar o Al-Ahly. O adversário do Fluminense nas meias-fomaos sai desse segundo confronto. No outro lado do sorteio, León e Urawa Reds definem o adversário do City.
O Flashscore preparou um resumo com as principais informações sobre os rivais de Fluminense e City na luta pelo título mundial.
Al-Ittihad
- País: Arábia Saudita
- Classificado como: campeão do país-sede
- Participações em Mundiais: 1
- Melhor campanha: 4.º lugar (2005)
O investimento bilionário no futebol saudita em 2023/24 colocou o Al-Ittihad como um adversário a ser temido no Mundial. Além de jogarem em casa, os Tigres contam com estrelas como Karim Benzema, N'Golo Kanté e Fabinho, comandados pelo recém-chegado Marcelo Gallardo. Apesar de toda a euforia em torno da equipa, a fase não é das melhores.
O Al-Ittihad ocupa apenas o 5.º lugar na Liga Saudita esta temporada, longe da defesa do título. A instabilidade, inclusive, motivou a troca de treinador a meio do campeonato, com a saída de Nuno Espírito Santo. A equipa também sofreu com as lesões de Benzema, Kanté e Romarinho, mas todos estão disponíveis para o Mundial. O avançado brasileiro, inclusive, é o melhor marcador da história do clube.
Auckland City
- País: Nova Zelândia
- Classificado como: campeão da Oceânia
- Participações em Mundiais: 11
- Melhor campanha: 3.º lugar (2014)
O Auckland City é uma presença regular no Mundial de Clubes. Das 18 edições do atual formato, esteve presente em 11, recorde do torneio. Destas todas, só conseguiu passar do primeiro jogo em duas ocasiões: 2009 e 2014. O técnico é o espanhol Albert Riera, ex-jogador do próprio Auckland — não confundir com o homónimo que defendeu a seleção de Espanha.
O conjunto neozelandês conquistou a Liga dos Campeões da Oceânia em maio. Depois, fez boa temporada no futebol nacional e venceu a Liga Norte, mas acabou como vice-campeão da Liga Nacional — perdeu a final para o Wellington Olympic. O Auckland é maioritariamente composto por jogadores do país, com destaque para o avançado Ryan de Vries.
Al-Ahly
- País: Egito
- Classificado como: campeão da África
- Participações em Mundiais: 8
- Melhor campanha: 3.º lugar (2006, 2020 e 2021)
O Al-Ahly é outro clube bastante conhecido por quem acompanha o Mundial. Maior campeão africano, o conjunto vermelho chegou à final das últimas quatro Champions africanas, com três taças. A equipa confirmou vaga no Mundial com título sobre o Wydad Casablanca, em junho. Na atual temporada, o conjunto treinado pelo suíço Marcel Koller é o vice-líder da Liga Egípcia e está na liderança do seu grupo na Champions. O plantel conta com o experiente avançado francês Anthony Modeste, que chegou do Borussia Dortmund.
León
- País: México
- Classificado como: campeão da CONCACAF (Américas do Norte e Central)
- Participações em Mundiais: estreante
Assim como Fluminense e City, o León faz a estreia no Mundial depois de conquistar um título continental inédito em 2023. A Liga dos Campeões da Concacaf foi contra o Los Angeles FC, em junho.
Passado o título continental, o León fez uma temporada irregular no Campeonato Mexicano e caiu nos quartos de final, para o América — terminou a primeira fase em 8.º lugar. Uma figura conhecida do plantel do León é o médio argentino Lucas Romero, que atuou pelo Cruzeiro entre 2016 e 2019. O técnico também é argentino: Nicolás Larcamón, no clube desde janeiro.
Urawa Red Diamonds
- País: Japão
- Classificado como: campeão da Ásia
- Participações em Mundiais: 2
- Melhor campanha: 3º. lugar (2007)
O Urawa Red Diamonds está de volta ao Mundial de Clubes após seis anos. Na primeira participação, em 2007, o conjunto japonês ficou com o bronze e consagrou Washington, o Coração Valente, como melhor marcador do torneio. Os Reds conquistaram o tricampeonato asiático contra o poderoso Al-Hilal, em maio, mas também não estão a protagonizar uma grande temporada.
Os japoneses caíram na fase de grupos da atual edição da Champions da Ásia e terminaram a Liga Japonesa em 4.º lugar, sem vaga para o torneio continental. Quase todo o plantel do Urawa Reds é japonês, mas o destaque é o avançado guineense José Kanté, nascido em Espanha. O defesa dinamarquês Alexander Scholz é outra peça importante para o treinador polaco Maciej Skorza.