Mundial de Clubes: Fluminense resiste à pressão, vence o Al Ahly (2-0) e está na final
Fluminense 2-0 Al Ahly
O primeiro tempo de jogo durou uma eternidade na cabeça do adepto do Fluminense. O Al Ahly, com muito campo muitos espaços na última linha de marcação do conjunto brasileiro, assustou durante os 45 minutos iniciais. Foram 14 remates dos egípcios.
O Al-Ahly subia muito bem com o seu trio de ataque formado por Hussein El Shahat, Kahrada e Percy Tau. Porém, os mesmos cometeram muitos erros de tomada de decisão e não conseguiram finalizar com inteligência os contra-ataques que criaram.
O Fluminense precisou de muita resiliência e maturidade para se manter no jogo e conseguir a passagem para a final. O jogo foi muito difícil para o conjunto brasileiro e só na segunda etapa teve melhorias. Apesar de duas bolas na trave de Jhon Arias no primeiro tempo.
A calma e a experiência de Marcelo geraram o golo que abriu os caminhos do Fluminense. O lateral-esquerdo recebeu a bola do seu lado do campo e com muita malícia tentou uma finta no confuso Percy Tau, extreom do Al Ahly. Marcelo entrou na área e sofreu o penálti. Jhon Arias foi para a marca de 11 metrose colocou no fundo das redes.
Após o golo que colocou o Flu à frente, o Al Ahly continuou a assustar e o alívio só chegou nos acréscimos. John Kennedy, o herói do título da Libertadores, apareceu para com categoria cortar o defesa e bater no canto do guarda-redes. O 2-0 iniciou a festa tricolor na Arábia Saudita.
Pela primeira vez no Mundial de Clubes, o Fluminense espera o vencedor de Manchester City e Urawa Red Diamonds, que jogam na terça-feira (19). O Tricolor Carioca passa a ser o 10.º conjunto brasileiro a disputar uma final de Mundial. Caso conquiste o título, será a sétima equipa do país a ser coroada campeã do mundo.
A decisão ocorre na próxima sexta-feira, também no estádio Cidade dos Esportes Rei Abdullah, em Jidá.
O Al-Ahly cai na fase semifinal do Mundial de Clubes pela sexta vez em 10 participações na competição. Foi a quarta derrota com equipas brasileiros dos egípcios. As outras três foram para o Internacional (2006), Corinthians (2012) e Palmeiras (2021).