Federação brasileira reage aos tumultos no Maracanã e desmente Polícia Militar
Recorde aqui as incidências do encontro
Durante o jogo, a Polícia Militar do Rio de Janeiro (RJ) declarou que os agentes tiveram dificuldades em conter a hostilidade gerada devido à venda de bilhetes sem divisão de adeptos e que precisou de intervir com uso da força devido ao histórico dos argentinos.
A CBF, no entanto, contesta as informações divulgadas.
"A realização da partida com torcida mista sempre foi do conhecimento da Polícia Militar do RJ e das demais autoridades públicas, pois é o padrão em competições organizadas pela FIFA e CONMEBOL", disse a entidade que rege o futebol brasileiro, em comunicado.
"Os planos de ação e segurança foram aprovados sem qualquer ressalva ou recomendação pelas autoridades de segurança pública presentes (Polícia Militar RJ, SEPOL, Ministério Público, Juizado do Torcedor, Guarda Municipal, CET-RIO, Subprefeitura, Concessionária Maracanã, SEOP, etc.), entre as quais a Polícia Militar do RJ, na primeira reunião realizada na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), no dia 16 de novembro de 2023", acrescentou a CBF.
Logo após o hino das duas seleções ter ecoado no Maracanã, os adeptos envolveram-se em confrontos: pelo menos sete pessoas foram detidas e os jogadores da Argentina também se envolveram na confusão antes de decidirem seguir para o balneário.
Após o jogo, a estrela argentina Lionel Messi reagiu e criticou as agressões que os adeptos celestes têm sido alvo nos jogos realizados no Brasil.
“A polícia, tal como aconteceu na final da Libertadores, mais uma vez reprimiu o povo com cassetetes. Fomos para o balneário porque era a melhor forma de acalmar tudo, poderia ter terminado em tragédia", disse o camisola 10.