Acompanhe as principais incidências da partida
No Grupo E, em que os Estados Unidos, bicampeões mundiais em título (2015 e 2019), são os claros favoritos, e no qual o Vietname surge como a equipa menos cotada, Portugal tem, no mínimo, de pontuar face às neerlandesas para continuar na corrida aos oitavos de final.
O jogo está marcado para Dunedin, para onde a formação das ‘quinas’, que se encontra a estagiar em Auckland, viaja sábado de avião – cerca de hora e meia -, e, pela frente, o ‘onze’ de Francisco Neto tem as vice-campeãs mundiais, derrotadas pelas norte-americanas por 2-0 na final de 2019.
A tarefa é complicada, com a formação dos Países Baixos a apresentar-se como favorita, mesmo sem a presença da temível avançada Vivianne Miedema, recordista de golos pela seleção ‘laranja’ (95, em 115 jogos), que está lesionada.
Mesmo assim, são muitas e de grande qualidade as opções do selecionador neerlandês, Andries Jonker, que substituiu no cargo o inglês Mark Parsons depois do Euro-2022.
As referências neerlandesas
A avançada Lieke Mertens, as médias Jill Roord, Sherida Spitse e Danielle van de Donk e a defesa Stephanie van der Graft são algumas das referências dos Países Baixos, sem esquecer a jovem ponta de lança Esmee Brugts.
Há um ano, Portugal e os Países Baixos também se defrontaram, na fase final do Europeu, num jogo em que a formação das ‘quinas’ ainda recuperou de 0-2 para 2-2, com um penálti de Carole Costa e um golo de Diana Silva, mas acabou derrotada por 3-2.
Para a estreia absoluta em Mundiais, o selecionador luso, Francisco Neto, ainda não abriu o jogo em relação ao ‘onze’ ou à tática que pretende utilizar, sendo algo improvável que opte por Kika Nazareth de início.
A jovem avançada do Benfica, que dá sempre um toque de ‘classe’ extra à equipa, lesionou-se em 1 de julho, dia em que Portugal empatou a zero no reduto da campeã europeia em título Inglaterra, e tem treinado com limitações, ainda que cada vez menos.
As dúvidas começam logo na baliza, entre Patrícia Morais, mais vezes titular na qualificação, e Inês Pereira, enquanto na defesa são esperadas Ana Borges, Carole Costa, Diana Gomes e Catarina Amado.
No último particular (vitória por 2-0 sobre a Ucrânia), Francisco Neto utilizou um esquema de três centrais e poderá repeti-lo, se bem que não seja provável, pelo menos de início, face à pouca habituação da equipa a esta tática.
No meio-campo, parece quase certa a presença da ‘capitã’ Dolores Silva e ainda de Andreia Norton e Tatiana Pinto, com Jéssica Silva e Diana Silva na frente.
Se recuperada a 100%, Kika Nazareth jogaria nas costas das duas avançadas, e, caso contrário, é uma incógnita a quem dará o selecionador luso a titularidade, até porque os treinos, em Lisboa ou já na Nova Zelândia, não deram qualquer pista.
Quando, às 19:30 locais (08:30 em Lisboa) de domingo, em Dunedin, arrancar o embate entre Portugal e os Países Baixos, as duas equipas já saberão o resultado do outro encontro da primeira jornada do Grupo E.