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Ascensão meteórica da espanhola Cata Coll entusiasma especialista em guarda-redes da FIFA

Reuters
Coll ganhou a titularidade durante o Mundial e tem impressionad
Coll ganhou a titularidade durante o Mundial e tem impressionadReuters
Cata Coll (22 anos) chegou ao seu primeiro Campeonato do Mundo Feminino como a guarda-redes número dois da Espanha, sem nunca ter jogado pela seleção principal. Este domingo, será a última linha de defesa do seu país na final contra a Inglaterra.

Coll, que foi suplente nos três jogos da fase de grupos, tem sido tão impressionante desde a sua estreia nos oitavos de final contra a Suíça que há quem fale dela como o protótipo de uma nova geração de guarda-redes.

Ela teve a sua oportunidade depois de Misa Rodriguez ter sofrido quatro golos na humilhante derrota por 0-4 contra o Japão, no último jogo da fase de grupos.

As guarda-redes do futebol feminino têm sido muito criticadas ao longo dos anos, e melhorá-las é a tarefa do especialista em futebol da FIFA, Pascal Zuberbuehler. O suíço tem visto muitos motivos de elogios no Mundial.

Mais defesas, mais guarda-redes a defenderem cruzamentos e uma maior ligação entre as guarda-redes e a linha defensiva fizeram deste um torneio a saborear para o antigo guardião suíço.

No entanto, poucas guarda-redes o entusiasmaram tanto como Coll.

"Ela tem 22 anos. Estreou-se nos oitavos de final do Mundial aqui na Austrália, na Nova Zelândia. Isso é inacreditável", disse Pascal Zuberbuehler aos jornalistas durante uma reunião técnica da FIFA, em Sidney.

"A forma como ela joga é impressionante, a forma como está envolvida na equipa é impressionante, a preparação é fantástica, debaixo dos pés é incrível. É realmente fantástico ver como ela está a jogar a partir da defesa e também ver que ela não fez muitas defesas nestes três jogos até agora", acrescentou.

O facto de Coll ter feito apenas seis defesas em três jogos da fase a eliminar e ter sofrido três golos é crucial para Zuberbuehler, que considera que a função da guarda-redes e da sua defesa é impedir que os adversários rematem.

"Ela é realmente uma guarda-redes muito compacta para uma idade jovem. Ela joga muito alto. Corre riscos, mas está muito bem ligada à equipa", analisou.

O conforto de Coll com a bola e a capacidade de jogar tão alto no campo podem derivar do facto de que, enquanto jovem, em Maiorca, jogava como defesa central.

No domingo, será a sua terceira final do Campeonato do Mundo, já que foi co-capitã da equipa espanhola que ganhou o título mundial de sub-17 em 2018 e perdeu a final de sub-20 para o Japão no mesmo ano.

Algumas das suas companheiras de equipa admitiram que Coll a jogar a partir da retaguarda ocasionalmente causa-lhes algum nervosismo e Zuberbuehler disse que seria interessante ver como a Inglaterra reagia a um estilo que funcionou tão bem contra a Suécia nas meias-finais.

"A Suécia atacou a Cata Coll, tentou pressioná-la, mas foi em vão. Seria interessante ver se a Inglaterra também joga assim. Será que a vão atacar? Porque ela é fantástica, brilhante, primeiro toque, um toque, dois toques, tem sempre opções", explicou.

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